Brasil

Covid-19: cloroquina tem resultado positivo em pacientes graves do Amazonas 

Por duas semanas pacientes em estado grave do novo coronavírus, participaram de um estudo sobre o uso da cloroquina como forma de tratamento no Hospital Delphina Aziz em Manaus, os resultados são positivos. Cerca de 81 pessoas fizeram parte do protocolo  de pesquisa, e uma taxa de letalidade de 13% foi obtida como resultado em comparação aos resultados internacionais que são de 18%.  O anúncio da primeira análise foi feito durante uma coletiva online na manhã de segunda-feira (06).

Marcus Vinicius, infectologista da Fundação de Medicina Tropical (FMT), revelou que o estudo da medicação foi realizada em testes de duas doses de cloroquina. Uma baixa como foi utilizada por americanos e a outra dose, alta, como foi utilizada por chineses, no começo da pandemia.

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A pesquisa teve a colaboração de 70 profissionais da saúde e obteve como resultado que a dose alta, aplicada por dez dias, pode vir a ser tóxica.

As 81 pessoas que participaram foram dividas em dois grupos um de 40 e outro de 41, com aplicações de doses diferentes. Dos grupos, onze morreram. A taxa de mortalidade foi calculada então como 13%, o que é um resultado baixo comparado com vários outros lugares ao redor do mundo, que estão com a taxa entre 18% e 20%.

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Nós fizemos isso pela primeira vez. Estamos anunciando porque é uma emergência de saúde pública. É que essa dose muito alta, feita por dez dias, levou mais pacientes para internação. Estamos desaconselhando que as doses altas sejam usadas e, pela primeira vez no mundo, alguém teve o cuidado de fazer o monitoramento cardíaco dessas pessoas e ver qual dose era mais tóxica”, explicou o infectologista.

A dose que é recomendada pelo Ministério da Saúde, é a dose mais baixa que inclusive foi utilizada no protocolo do estudo. Pacientes em estado grave podem usar o medicamento, sem que ele ofereça malefícios.

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Como a gente não tinha esse grupo de pessoas que não usaram cloroquina, nós pegamos os dados da literatura, pegamos outros países que fizeram a internação como nós estamos fazendo no Delphina Aziz. A letalidade, o risco de morte, era de 18%. Em todos que usaram a medicação esse risco ficou em 13%”, destacou o médico.

Agora o próximo objetivo da pesquisa é usar a cloroquina para os pacientes que não estão em estado grave, para assim evitar que o coronavírus se agrave. Esse novo estudo terá o resultado divulgado nas próximas semanas.

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O especialista ainda explicou na coletiva que todos que participam do corpo de estudo presente no Hospital Delphina Aziz, estão em busca de outros anti-inflamatórios como a cloroquina, com o objetivo de receber mais resultados positivos contra a doença

 

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