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Covid-19: SP erra previsão e número de mortes é 55% menor

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Durante entrevista coletiva no início da semana passada, o governo de São Paulo errou nas previsões de mortes pelo novo coronavírus (covid-19).  Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, pensava que com as medidas de isolamento social o estado contabilizaria cerca de 1.300 óbitos nesta segunda-feira (13), contudo, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, foram registradas 588 mortes.  O levantamento foi publicado pelo portal R7.

Segundo a reportagem, o total até o momento representa apenas 45% do que era esperado pelas autoridades de saúde do governo de São Paulo. Na segunda-feira (6), quando a previsão era muito maior do que vem sendo observado nos últimos dias, Covas chegou a defender que as ações adotadas pelo estado evitariam que o número chegasse em quase 5 mil. 

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“Se nós não tivéssemos tomado nenhuma medida, nós chegaríamos no dia 13 de abril com quase 5 mil óbitos. Tomamos as medidas e esperamos chegar lá com menos de 1.300 óbitos. Isso aqui dá a dimensão da importância das medidas que estão sendo tomadas e que precisam ser respeitadas”, disse

Uma semana depois, considerando a evolução dos dados do Ministério e da Secretaria Estadual de Saúde, a realidade vai ficando cada vez mais distante do que foi apresentando pela equipe comandada pelo governador João Doria para os próximos 180 dias. “Nós vamos reduzir 166 mil mortes. Nós precisamos reduzir o número de mortes. É um número muito significativo”, disse Dimas Covas.

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“Sem nenhuma medida [de isolamento] nós estaríamos lá no dia 13 de abril com quase 150 mil casos no estado de São Paulo. Com as medidas, nós vamos chegar nessa data com cerca de 20 a 25 mil casos”, comentou. 

“Nenhuma aglomeração de nenhuma espécie, em nenhuma cidade ou área do estado de São Paulo será admitida”, afirmou o governador, ao ressaltar que a Polícia Militar poderá ser usada para que se cumpra a ordem.

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Iniciadas em 24 de março, as medidas teriam efeito até 7 de abril. No entanto, o prefeito da capital já havia determinado o fechamento de serviços e comércios não essenciais a partir de 20 de março.

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