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Comércio de SP cobra reabertura dia 1º: ‘Não podemos esperar’

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alfredo Cotait Neto, defendeu e cobrou do governo do estado de São Paulo, a antecipação da reabertura do comércio no dia 1° de maio — no Dia do Trabalho,  — e também pediu novas medidas para mitigar os prejuízos que os  empresários estão sofrendo.

Em uma prévia do que deve ser antecipado, o vice-governador Rodrigo Garcia declarou que o comércio de rua deve ser o alvo preferencial das ações, porém apenas em regiões com baixa quantidade de casos de infectados pelo novo coronavírus. 

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“O comércio do Brás é diferente do de Moema, e o varejo da capital não se compara com o de uma cidade pequena do interior”, declara Cotait para reforçar o quanto a ACSP, com 20 associações filiadas e atuação em 15 distritos do estado, poderia contribuir na discussão, mas ela não foi chamada pelo Governo de SP para opinar.

“Apesar disso, vamos cumprir o que foi determinado, evidentemente, mas tenho receio de que não se pense nas especificidades de cada região e de cada município paulista. Cada um tem dificuldades e necessidades próprias”, esclareceu o dirigente.

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Ele admitiu que talvez não seja hora de se estimular a movimentação na cidade de São Paulo e na região metropolitana, locais mais atingidos do país pelo avanço da covid-19, com mais de mil mortes. “Alguns municípios, no entanto, foram pouco afetados e têm condições de voltar, outros podem esperar, desde que haja uma determinação de quando isso vai ocorrer.”

Representantes do governo estadual e entidades ligadas ao comércio e indústria traçam na manhã e tarde desta terça-feira (21) os últimos detalhes do plano que deverá ser anunciado amanhã, quarta-feira (22), em entrevista coletiva.

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“Veja só, algumas cidades até hoje não têm um único caso da covid-19 e mesmo assim foram obrigadas a ficar 30 dias paradas. Isso foi um erro. Agora, você vai dizer com uma nova canetada que ela tem de reabrir sem nenhuma estratégia para auxiliar os pequenos e microempresários”, relata Alfredo Cotait. “E quando o vírus aparecer por ali, vão mandar todo mundo para casa de novo?”

“Eu defendo que haja incentivos para que esses comerciantes paguem o aluguel, reponham o estoque e aos poucos voltem à normalidade. Porque isso não vai acontecer de uma hora para a outra.”

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De acordo com sua análise, o excesso de informações sobre mortos e novos casos amedronta os donos de comércios e serviços e pode ter um efeito secundário de travar a máquina da economia. “Se esse empresário, desiludido, deixa de pagar o aluguel da loja, por exemplo, o dono do ponto vai ficar sem quitar uma conta lá na frente e a roda toda do capitalismo nacional emperra, com efeitos que talvez nunca mais sejam sanados.”

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