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Covidão: MP e Polícia Civil apuram fraude de R$79 mi em hospital

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O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal) e a PCDF (Polícia Federal do Distrito Federal) deflagaram na manhã desta sexta-feira (15) a operação Gabarito que tem o objetivo de apurar supostas irregularidades na construção do hospital de campanha do Mané Garrincha.

A obra avaliada em 79 milhões de reais, foi contratada com uma dispensa de licitação em razão da pandemia do novo coronavírus.

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Porém, há suspeitas de que a empresa que fora contratada pelo governo estadual, se aproveitou da situação de calamidade para burlar as regras legais e firmar contratos com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, causando um grande prejuízo para os cofres públicos.

O caso está sob a coordenação da Cedecor Cedecor (Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), pela Prodep (Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social) e a Prosus (Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde). Também tem apoio da CGU (Controladoria Geral da União).

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O hospital conta com 173 leitos de enfermaria, 20 de UTI e 4 de emergência. E está previsto para ser entregue nos próximos dias.

Segundo o MPDFT, as análises investigatórias ainda alcançam os procedimentos de contratação de empresa para gerir as UTIs do Hospital da Polícia Militar e de aluguel de ambulâncias –os 2 estão relacionados ao enfrentamento à pandemia.

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Apenas nesta sexta, já foram cumpridos oito mandatos de busca e apreensão em Taguatinga, na Asa Norte, no SIA e no Lago Sul, estas são inclusive as regiões administrativas do Distrito Federal. 

A Polícia Civil já visitou empresas e residências de empresários e servidores públicos. Também realizou buscas na Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde da SES,  que foi a responsável pela contratação.

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O principal alvo dos policiais agora é fazer a apreenção de provas que irão subsidiar as investigações.

Ao todo cerca de 40 policiais civis participaram da operação em conjunto com promotores de Justiça e analistas do MPDFT e 2 auditores da CGU. Segundo o MPDFT, as investigações continuam em andamento.

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