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Fracasso do novo rodízio em SP resulta em estações lotadas

Em seu quinto dia em vigor, o decreto do rodízio ampliado vem se mostrando cada vez menos eficiente na cidade de São Paulo, algo que era para evitar aglomerações está fazendo justamente o contrário. As estações de trem e metrô amanheceram nesta sexta-feira (15) completamente lotadas. A estação da Luz, na região central de São Paulo, registrou uma intensa movimentação de passageiros.

Na linha-4 Amarela do Metrô, também foi observada uma grande movimentação de passageiros.A maioria destes se locomovia com máscaras de proteção contra o coronavírus. 

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Em razão das grande aglomerações que se destacam nos transportes públicos, a taxa de isolamento acaba por ter  um impacto extremamente negativo. De acordo com os dados do Sistema de Monitoramento Inteligente, o Simi, do governo de São Paulo, o ínidice registrado na quarta-feira (13) foi de 47%, sendo que a estimativa para a taxa mínima segundo autoridades deveria ser de pelo menos 55%.

Passageiros de máscaras na Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo

Foto: Fábio Vieira / Estadão Conteúdo / 15.05.2020

 

A Defensoria Pública de SP enviou um pedido aos ofícios dos órgãos municipais da capital paulista solicitando dados sobre os impactos da implantação do megarodízio de veículos na cidade durante a pandemia do novo coronavírus. A preocupação da entidade está sendo a superlotação dos ônibus nos últimos dias.

O órgão expediu uma solicitação com o intuito de esclarecer, principalmente, se o dimensionamento da frota está adequado para evitar a aglomeração de passageiros, especialmente de regiões pobres e periféricas da cidade, que se deslocam diariamente ao trabalho.

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“A Defensoria apoia as medidas de isolamento social, que são necessárias para salvar vidas e preservar ao máximo o sistema de saúde durante a pandemia. Mas buscamos esclarecimentos sobre os dados que fundamentam as medidas adotadas, para garantir que a população carente não sofra ainda mais com efeitos da desigualdade. A frota de transporte público deve estar adequada para evitar aglomerações, protegendo passageiros e trabalhadores do sistema”, declararam os defensores Estela Waksberg Guerrini, Luiz Fernando Baby e Allan Ramalho.

Entre as informações pedidas à SPTrans e à Secretaria Municipal de Transportes, estão os dados de GPS dos ônibus e bilhetagem, ocupação e variação horária (horários de pico), para saber se foram utilizados no planejamento da frota.

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