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São Paulo estuda aliviar regras para flexibilização da retomada

Depois de um mês de execução do Plano São Paulo (a quarentena “inteligente” de Doria), que determina os critérios de liberação em fases da quarentena, o Comitê de Contingência do Estado estuda alterar os critérios adotados na fase de flexibilização. E anunciar mudanças para a transição até o final do mês de julho, informa o R7.

Segundo o site, entre os critérios que devem sofrer alteração está o índice que mede a capacidade do sistema de saúde, principalmente, a disponibilidade de leitos de UTI em cada município paulista. Pelo plano, para entrar na fase verde, a cidade precisa ter uma taxa de ocupação de UTI abaixo de 60%.

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Na prática, há a reclamação que o plano traçado foi adequado para a fase de maior controle da pandemia – fases vermelhas até amarela. Mas não reflete a realidade que o sistema de saúde enfrenta na gestão de reabertura.

A capital, por exemplo, apresentava no dia 01/07 40% de leitos vazios de UTI. Mesmo assim não pode liberar a ocupação desses leitos para pacientes que não têm covid para se manter dentro dos índices previstos na fase amarela. A prefeitura atualmente tem 190 leitos particulares contratados. O atual contrato tem validade até o final do mês de julho e a expectativa é que não seja totalmente renovado.

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Para a entrar na fase verde, seria necessário contratar mais 689 leitos de UTIs, sendo que boa parte continuaria ociosa.

Os números preocupam a administração municipal porque, além de mais de R$ 10 milhões por mês (custo de 2.100/leito/dia) para mantê-los, há agora uma procura maior por leitos comuns já que há uma retomada dos procedimentos eletivos e também de urgência e emergência.

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A saída discutida internamente seria afrouxar os critérios ou mesmo liberar a fase verde para as cidades que permaneçam por 4 semanas consecutivas na fase amarela, mantendo índices de redução em internação e óbitos, por exemplo.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o governo de São Paulo disse que há um acompanhamento minucioso dos índices nas diferentes regiões. A capital paulista, que está na fase amarela desde o dia 03/07, e Baixada Santista apresentam queda significativa de internações e óbitos em relação a regiões do interior paulista. E que diante de “momentos distintos exigem práticas diferentes”.

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Na última segunda-feira (13), academias e parques municipais de São Paulo começaram a reabrir. A reabertura das academias foi revista pela Prefeitura, pois era considerada apenas para a fase 4 (verde). No entanto, a gestão de Bruno Covas decidiu adiantar o funcionamento do setor.

A diferença entre a fase 3 (amarela) e a 4 (verde) era justamente a abertura, com restrições, de academias. Já na fase 5 (azul), todas as atividades são retomadas sem restrições. Apenas neste estágio podem ser reabertos teatros, cinemas e espaços públicos. Também apenas na fase 5 podem ser promovidos eventos que provoquem aglomeração, como os esportivos.

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