Brasil

Cidade de SP tem 1,32 milhão de imunes a covid-19, diz prefeitura

Uma pesquisa de inquérito sorológico revelou que pelo menos 1,32 milhão de pessoas já se encontram imunes da covid-19 na Cidade de São Paulo. A informação foi divulgada pelo secretário Edson Aparecido  nesta terça-feira (28), o número é resultado da fase dois do 3º inquérito sorológico realizado pela prefeitura de São Paulo. 

“Na fase 0, tivemos uma prevalência de 9,5% de pessoas que apresentaram anticorpos para a covid-19. Na fase um, 9,8%, ou seja, 1,2 milhão de pessoas com anticorpos para coronavírus. Na fase dois, até 20 de julho, indica uma prevalência na cidade de 11,1%. Devemos ter mais de 1,32 milhão de pessoas imunes para a covid-19 na cidade de São Paulo.” detalha o secretário.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Quando a pesquisa estava na fase 2, foi possível identificar questões como: incidência da doença prevalente em pessoas acima dos 65 anos. “Isso vai requerer uma estratégia específica em relação aos idosos”, disse Aparecido. Nas fases zero e um, a prevalência foi entre 35 até 64 anos. “Isso pode apontar que pessoas que saíram de casa para trabalhar possam ter se contaminado e trazido a doença para os idoso que ficaram em casa”, declarou o secretário que ressaltou ainda que haverá um monitoramento específico para pessoas com mais de 65 anos.

Já quando a questão é raça e cor, na primeira fase houve uma incidência maior da doença para as pessoas de cor parda e branca. Nas fases um e dois, teve uma prevalência maior da covid-19 em pessoas de cor parda e preta. 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O estudo averiguou que, na atual fase, houve a maior prevalência da covid-19 é sobre indivíduos com renda nas faixas de classe D e C. A pesqusia aponta também que teve uma maior incidência da doença em domicílios com cinco ou mais moradores. 

Já quando a questão é à adesão às medidas de distanciamento social, o inquérito relevou que 25,2% das pessoas que não fizeram o distanciamento social, apresentaram testagem positiva para a covid-19, e cerca de 18,4% das pessoas que fizeram adesão parcial e quem fez isolamento a possibilidade de apresentar o vírus foi de 8,5%. 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em relação à proporção de indivíduos assintomáticos entre os que apresentaram positivo é de 39,7%. Entre as pessoas que testaram positivo e apresentaram sintomas o percentual é de 60,3%.

A pesquisa aponta ainda que, dentre os indivíduos que sempre estiveram usando as máscaras, apenas 9% testaram positivo. Entre os que afirmaram utilizar a máscara “na maioria das vezes” o índice foi de 21,8% e, por fim, entre os que afirmaram utilizar o equipamento somente de vez em quando, o percentual foi de 30,5%. 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O secretário divulgou os resultados do 3º inquérito sorológico realizado pela prefeitura. “O objetivo é conhecer a situação sorológica na população de São Paulo e direcionar estratégias de atenção à saúde”, disse Aparecido. A amostragem foi feita por sorteio aleatório na área de abrangência das 472 unidades básicas de Saúde.

O secretário Edson Aparecido informou uma das principais conclusões do estudo, é o fato da prevalência aos assintomáticos, que vem se elevando gradativamente em cada fase. Fora isso,  existe um aumento também da prevalência da doença em indivíduos com mais de 65 anos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Outro fator que se destaca é a pobreza que com a maior vulnerabilidade tendem a gerar a infecção. “O vírus está jogando luz sobre a desigualdade que temos na cidade de São Paulo”, afirmou o prefeito Bruno Covas. “Quem é mais pobre tem mais chance de pegar o vírus. A incidência do vírus sobre quem tem somente ensino fundamental é mais do que o dobro quando comparado a quem tem ensino superior.”

Covas ressaltou ainda que quem é da cor preta ou parda tem 60% mais chances de pegar o vírus na cidade do que quem é da cor branca. 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O prefeito também informou que já solicitou ao secretário de Saúde que seja realizado um inquérito sorológico específico para crianças e adolescentes em São Paulo. O estudo será está previsto para ser realizado na fase 4 e terá como objetivo reunir dados para embasar a decisão da prefeitura sobre o início das aulas. 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile