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Nesta sexta-feira (16), durante operações da polícia no Rio de Janeiro, os alvos foram os braços econômicos de uma milícia em Nova Iguaçu. Na noite desta quinta-feira (15), 12 milicianos morreram durante um confronto com agentes de uma Força Tarefa da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal em Itaguaí.
As informações foram divulgadas durante entrevista coletiva na Cidade da Polícia, zona norte do Rio de Janeiro. Um dos mortos apontado como chefe da milícia local foi identificado como Carlos Eduardo Benevides Gomes, o ‘Cabo Benê’. Os agentes tentaram, nos últimos 15 dias, interceptar os suspeitos.
Em Nova Iguaçu, uma força tarefa composta por diversas delegacias tenta interromper a fonte de renda ilegal da milícia chefiada por Wellington da Silva Braga, o “Ecko”.
Segundo a investigação, uma farmácia é usada para lavagem de dinheiro, venda de medicamentos proibidos e faz parte de uma das fontes de financiamento da quadrilha que, inclui também, venda de botijão de gás, transporte público alternativo, produtos falsificados, segurança privada, venda de imóveis e serviço ilegal de Internet e TV a cabo. Para os policiais, parte do dinheiro pode estar sendo usado para financiar campanhas políticas. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio auxiliou apresentando denúncias. Até o fechamento desta reportagem, 13 pessoas foram presas.
Já em Itaguaí, na quinta, uma Força Tarefa da Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal interceptou um comboio de supostos milicianos na BR 101, antiga Rio-Santos. Segundo os agentes, os suspeitos estavam em 4 carros e portavam colete balísticos, rádios, munição, pistolas e fuzis. Eles desceram dos veículos começaram a ofensiva. Um policial ficou ferido. 12 supostos milicianos morreram no confronto.