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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (20/11) a segunda fase da Operação 4 Milhões, com o objetivo de identificar todos os membros da organização criminosa investigada na primeira fase, outros precatórios porventura sacados de forma fraudulenta, bem como o destino dos valores desviados.
Na primeira fase, foram apreendidas novas procurações fraudulentas que possibilitariam levantar precatórios que somam mais de R$12 milhões.
Participaram da deflagração 12 policiais federais, que deram cumprimento a três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, em desfavor de um advogado, expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco. Os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente em Recife/PE (2) e Moreno/PE (1).
As investigações iniciaram em outubro, quando a Caixa Econômica Federal descobriu o golpe levado a efeito por um advogado que apresentou uma procuração pública lavrada no Cartório de Moreno/PE, com base em um documento de identidade falsificado, e conseguiu levantar o precatório no valor de R$ 4 milhões, na Agência da CAIXA, localizada no TRF da 5ª Região, nesta cidade do Recife.
Os integrantes da ORCRIM são investigados pela prática dos crimes de estelionato qualificado, associação criminosa, lavagem de dinheiro e constituir/integrar organização criminosa, tipificados nos artigos 171, º3º e 288 do CPB, artigo 1º da Lei 9.613/98 e art. 2º da lei 12.850/2013. As penas previstas para os crimes, se somadas, em caso de condenação, podem chegar a 30 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência à quantia sacada de forma fraudulenta no valor de R$ 4 milhões. Após ser ouvido na Polícia Federal, o advogado será encaminhado para o COTEL, onde ficará à disposição da Justiça Federal.
*Com informações de Polícia Federal