Brasil

Chuvas no Rio de Janeiro provocam estragos e a morte de uma criança

A chuva que caiu na noite de ontem (9) e na madrugada desta quinta-feira (10) no estado do Rio de Janeiro provocou a morte de um menino de 1 ano e 7 meses, no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana, soterrado no desabamento da casa da família, no Morro do Feijão. Outras três casas de parentes da criança desabaram, mas não houve vítimas e nove residências foram interditadas. 

Os bombeiros chegaram pouco depois da meia-noite e localizaram o corpo do menino. O pai, a mãe e uma irmã dele foram salvos. Os moradores se organizaram para apoiar os vizinhos que ficaram sem casas e desalojados. Eles estão sendo acomodados em residências da comunidade

A Secretaria Desenvolvimento Social foi acionada na noite de ontem e registrou também um desabamento no Bairro Santa Catarina e risco de deslizamento no Bairro Pita. Houve ainda queda de muros nos bairros do Porto Velho, Tribobó e Covanca. Alagamentos nos bairros Venda da Cruz, Gradim e Neves. Queda de árvores no bairro Vila Lage.

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Niterói

Na cidade vizinha Niterói, a chuva forte também mudou a vida dos moradores. Várias ruas se transformaram em verdadeiros rios e casas foram alagadas. A madrugada para muitos moradores foi tentando preservar os objetos dentro de casa e tirando a água. 

De acordo com a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Marlene Leal, duas pancadas fortes que caíram na madrugada de hoje provocaram acúmulo de 79,2 mm de chuva no município.

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Na capital do Rio de Janeiro, a maior intensidade também foi na madrugada, mas ainda tem previsão de chuva fraca a moderada durante todo o dia. 

Marlene Leal disse que o temporal foi causado pela permanência da associação entre o sistema frontal, a frente fria, e a zona de convergência do Atlântico Sul, que começou no início da semana e já atingiu também o Espírito Santo. 

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Conforme explicou, essa associação forma um corredor de células de nuvens, na maioria das vezes de cumulus ninbus, que traz bastante chuva, desde o sul do Amazonas, alcançando Roraima, Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, Goiás, e quase toda a Região Sudeste, com muita chuva em Minas Gerais, litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Segundo Marlene Leal, no estado a chuva forte da madrugada atingiu também o município de Resende, no sul fluminense, que registrou acumulação de 64,4 mm. 

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A meteorologista disse que há acumulados significativos no litoral norte do estado. “Estávamos com aviso de chuva intensa para todo o estado do Rio e Espírito Santo e a situação ainda permanece pelo menos até amanhã (11). Vamos manter o aviso de chuva intensa para o Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro. Não tivemos ventos significativos”, disse.

“A situação permanece nos próximos dias até o sábado (12). Depois começa a melhorar e deve subir um pouco a temperatura. Hoje ainda fica mais baixa, em torno de 25 graus e começa a subir durante o sábado. O sistema frontal permanece no litoral da região sudeste”, disse comentando a previsão para o estado do Rio.

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Duque de Caxias

Também na Baixada Fluminense, a subsecretaria de Defesa Civil informou que nas últimas 24 horas não foram registradas ocorrências por causa das chuvas, mas o município continua em estágio de atenção adotado ainda na noite de ontem. Os rios e encostas continuam sendo monitorados. 

Em caso de emergência, a recomendação aos moradores é procurar um local seguro e solicitar atendimento por meio dos telefones 193 (Corpo de Bombeiros), 199 e 08000 230 199 (Defesa Civil).

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O subsecretário de Defesa Civil, André Xavier, disse que o alagamento que ocorreu na UPA Pediátrica Doutor Walter Garcia Borges, no centro da cidade, foi em decorrência de um deslizamento que atingiu uma calha no telhado da unidade, mas a Secretaria de Obras já está recuperando o local. A UPA estava lotada na hora do acidente.

Segundo o subsecretário, a maré alta na Baía de Guanabara ajudou a intensificar o alagamento em várias ruas do município. “Como ontem a gente estava com maré alta, o escoamento é mais lento. A água acumula e não tem como escoar”, disse, acrescentando que um dos locais mais atingidos foram os bairros Lagunas e Dourados.

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A Secretaria de Obras e Limpeza Urbana foi acionada também para tirar o lixo das ruas que estavam provocando o entupimento dos bueiros. 

São João de Meriti

Em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a Defesa Civil municipal decretou estágio de atenção. Até o fim da manhã não havia registros de feridos ou desabrigados. Na cidade as chuvas fortes causaram alagamento no Bairro Parque Araruama.

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Ainda segundo a prefeitura, nos últimos três dias houve o acúmulo de 107 mm de chuvas. “Nossas equipes continuam mobilizadas e seguem nas ruas. Sirenes estão espalhadas em pontos estratégicos com avisos sonoros”, disse.

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