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Interesse por cidadania europeia aumentou até 200% na pandemia

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Segundo a secretária-geral da Comissão de Relações Internacionais da OAB-SP, Gabriela Tiussi, a procura por dupla cidadania entre março de 2020 a março de 2021 chegou a aumentar 200% em alguns escritórios e consultorias de São Paulo.

“Com empregos garantidos e cursos de pós-graduação e especialização no exterior, um passaporte europeu pode garantir descontos e bolsas”, disse Elizabete Rofeld, dona da consultoria DocMundo, ao R7, que teve um aumento de 40% na busca pelo processo de dupla cidadania.

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Esse aumento não foi visto por João Asturiano, dono da empresa Europe for You, que relatou uma queda no número de processos. “A maioria das pessoas que tinha planos de ir para a Europa para conseguir a cidadania teve que voltar atrás”, diz.

Segundo Asturiano, muita gente acaba deixando o emprego e vendendo o que possui no Brasil antes de embarcar para o Velho Continente, mas a pandemia colocou esses planos em uma pausa indefinida.

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“No segundo semestre de 2020 ficou mais incerto, os clientes ficaram com o pé atrás”.

Com o aumento no número de casos de covid-19 e o surgimento de uma variante brasileira da Covid-19, praticamente toda a Europa fechou as fronteiras para turistas com o passaporte do Brasil. Os passaportes de Portugal, Espanha e Itália são os mais desejados por aqui e o processo varia de país para país. Enquanto para se tornar um cidadão lusitano e espanhol é só dar início ao processo em um consulado, conseguir a cidadania italiana é mais demorado e pode chegar a 10 anos, explica Gabriela Tiussi.

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Para acelerar o trâmite, os descendentes de italianos têm duas opções: ou morar na Itália por um período e seguir com o processo in loco de forma mais rápida, ou por meio de ação judicial, em que a pessoa contrata advogados na Itália e pede que o prazo do processo, de até 6 meses, seja respeitado.

Segundo João Asturiano, os clientes que optaram pela opção de moradia antes da pandemia estão incertos sobre quando poderão seguir com o processo, mas a procura pela ação judicial aumentou, já que não é necessário que o solicitante esteja na Europa para contratar um advogado.

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