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Policial é morta em ataque com faca em delegacia da região parisiense; suspeito teria motivação terrorista

RFI – Um homem de origem tunisiana esfaqueou nesta sexta-feira (23) uma policial na delegacia de Rambouillet, a 60 km de Paris, antes de ser baleado pelas forças de segurança e morrer no local. O Ministério Público Antiterrorismo (PNAT) da França assumiu a investigação. A vítima, uma policial de 49 anos, foi atingida com uma faca na região da garganta e faleceu, apesar do socorro prestado pelo Corpo de Bombeiros.

O Ministério Público Antiterrorismo (PNAT) da França deu início à investigação do assassinato da policial nesta sexta-feira (23) em Rambouillet, em Yvelines,  na região parisiense. As suspeitas de um ato terrorista ganham corpo devido ao desenrolar dos fatos e aos comentários feitos pelo autor do ataque, disse o promotor Jean-François Ricard no local.

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Os fatos ocorreram por volta das 14h20 (9h20 em Brasília) na recepção da delegacia de Rambouillet. Um homem esfaqueou duas vezes a garganta de uma policial que voltava ao trabalho, depois do intervalo para o almoço. Atingido por tiros de outro policial, o agressor morreu no local.

Com 49 anos, a vítima é funcionária administrativa da secretaria da esquadra de Rambouillet. Desarmada, a policial, gravemente ferida na artéria carótida, morreu, apesar da intervenção dos bombeiros. Ela era mãe de dois filhos, de 13 e 18 anos.

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Desconhecido da polícia

O autor é um tunisiano de 36 anos que chegou à França em 2009 em situação irregular e já foi regularizado. Ele era desconhecido da polícia e dos serviços de inteligência, segundo confirmaram várias fontes policiais. Segundo uma fonte próxima à investigação, ele acabara de se mudar para Rambouillet.

A procuradoria antiterrorista abriu “uma investigação flagrante de assassinato de uma pessoa detentora de autoridade pública em conexão com uma empresa terrorista e associação terrorista”.

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O primeiro-ministro da França, Jean Castex, e o ministro do Interior, Gérald Darmanin, visitaram o local. Em mensagem postada no Twitter, o chefe do governo francês denunciou “um gesto bárbaro de covardia infinita” contra “uma heroína do dia-a-dia”.

A França não desistirá de lutar contra o “terrorismo islâmico”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron.  “Ela era policial. Stéphanie foi morta em sua delegacia de Rambouillet, nas terras já devastadas de Yvelines. A Nação está ao lado de sua família, de seus colegas e da polícia. Na luta contra o terrorismo islâmico, não desistiremos de nada”, escreveu o chefe de Estado no Twitter.

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