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Autor de ataque a creche em Saudades (SC) é indiciado por cinco homicídios

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Nesta sexta-feira (14), a Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito do caso do ataque à creche Pró Infância Aquarela, em Saudades, que deixou três crianças e duas professoras mortas no último dia 4, além de ferir um bebê de 1 ano e 8 meses, que sobreviveu.

O autor de 18 anos foi indiciado por cinco homicídios triplamente qualificados e uma tentativa de homicídio. Ele está preso preventivamente.

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O delegado responsável pela investigação, Jerônimo Marçal Ferreira, afirmou que o acusado pretendia matar o maior número de pessoas possível e tinha pressa. Naquela manhã, foi trabalhar normalmente e chegou à creche às 9h50.

“Ele agiu sozinho e consciente do que fez o tempo todo. Planejou a ação desde o ano passado. Ele tem que ser responsabilizado pelos crimes graves e cruéis que cometeu”, afirmou o delegado. 

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As autoridades policiais evitaram dar detalhes do depoimento do acusado, mas afirmaram que o jovem confessou o crime. O autor do atentado é descrito como uma pessoa isolada e de difícil relacionamento, acima do normal. Ele não comprava as próprias roupas e nem fazia refeições com a família. Nos últimos meses, teve contato pela internet com materiais violentos e pessoas da mesma índole.

“Alimentou um ódio generalizado e descarregou a raiva em pessoas que não tinham nada a ver com ele. Atacou pela fragilidade das vítimas. A primeira ideia seria a escola, pessoas com quem convivia, mas como não conseguiu uma arma de fogo, achou que não daria conta da ação com uma arma branca”, revelou Jerônimo Ferreira.

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A arma usada no ataque foi comprada pela internet e chegou à casa do autor cinco dias antes do crime. No inquérito, mais de 20 pessoas foram ouvidas, mas a análise de dados foi primordial para a conclusão do caso.

Segundo o delegado regional, Ricardo Casagrande, após o episódio e análise de materiais apreendidos, houve troca de informações entre as polícias de quatro estados do país com o objetivo de impedir ações semelhantes. Houve também colaboração do FBI no caso.

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