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Nesta segunda-feira (25), a Justiça aceitou uma denúncia do Ministério Público (MP) contra o homem de 18 anos que invadiu uma creche em Saudades (SC) em 4 de maio e matou 3 crianças e 2 funcionárias.
O réu, que está preso, é acusado por 5 homicídios e 14 tentativas de homicídios. Sua defesa deverá ser apresentada dentro de 10 dias.
De acordo com o G1, o advogado de defesa Demetryus Eugenio Grapiglia pretende argumentar insanidade mental e que o homem é “totalmente incapaz de entender a ilicitude dos atos dele”.
As vítimas do atentado foram a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos; a agente educadora Mirla Amanda Renner Costa, 20; e os bebês Sarah Luiza, 1 ano e 7 meses; Anna Bela, 1 ano e 8 meses; e Murilo, 1 ano e 9 meses. A identidade do agressor ainda não foi revelada.
A Escola Infantil Pró-Infância Aquarela retomou as aulas nessa 2ª feira (24.mai) depois de passar por uma reforma, segundo a prefeitura de Saudades. A sala de aula onde as crianças foram mortas foi demolida e transformada em uma área de circulação. Ainda de acordo com a prefeitura, agora todas as escolas municipais de Saudades têm um portão eletrônico e um guarda trabalhando presencialmente.
Segundo o delegado Jerônimo Marçal Ferreira, responsável pela investigação do ataque, o homem que invadiu a creche maltratava animais, enfrentava problemas em casa, sofria bullying e não queria mais ir ao colégio. Ele era quieto, não tinha namorada, não saía com ninguém e não tinha celular. Durante a investigação, R$ 11.000 foram encontrados no quarto dele, que trabalhava em uma empresa em Chapecó, cidade próxima a Saudades.
O catarinense não tinha passagem pela polícia e as facas usadas no crime foram compradas recentemente. O computador dele foi apreendido para auxiliar nas investigações do caso.