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Não há risco de apagão ou racionamento, afirma diretor do ONS

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Em entrevista à GloboNews no domingo (20), o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, descartou que o Brasil vá passar por um apagão de energia elétrica ou por racionamento.

O governo federal emitiu alerta de emergência hídrica no fim de maio. Para tentar reduzir o consumo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha 2, quando é cobrado um valor adicional de R$ 6,24 a a cada 100 kWh consumidos.

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Na última terça-feira (15), o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, confirmou que esse valor vai aumentar. Ciocchi disse que o país vive a maior crise hídrica em 90 anos.

“Os reservatórios, hoje, estão com 30%. Eles devem chegar ao final do ano com 10% ou um pouco mais, 11%, mas com segurança”, afirmou Ciocchi. “Nós do ONS desenvolvemos vários cenários, trabalhamos com vários cenários, porque as variáveis são muitas (…). Dentro desses cenários, havia um que era realmente preocupante”.

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“Foi feito um trabalho de trás para frente, ou seja, o que precisaria ser feito para evitar essa situação crítica. E todas essas medidas estão sendo tomadas, estão já em execução”, falou.

Ele explicou que as medidas não são para produzir mais energia, mas para “poupar a água” das hidrelétricas. A principal medida, segundo o diretor-geral, é a redução da vazão em duas grandes usinas do Rio Paraná.

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“Com essa vazão intensa, você não conseguiria alocar mais energia termelétrica para segurar essa água”, declarou.

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