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O Comitê Científico do Estado de São Paulo (SP) avalia o uso obrigatório de máscara de forma permanente em algumas situações, mesmo após o fim da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
O estudo deve levar em conta locais em que há grande possibilidade de contágio de outras doenças respiratórias, como a gripe, por exemplo.
“O Comitê Científico vai propor ao governo que, em determinadas situações, mesmo após a pandemia, seja obrigatório o uso de máscara. Vou dar um exemplo: em ambiente hospitalar. Dentro da UTI, por exemplo, ele já é obrigatório, mas pode ser também para as pessoas que circulam dentro do local”, explicou João Gabbardo, coordenador-executivo do grupo que define as medidas sanitárias do estado, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (20).
Ainda segundo Gabbardo, não é o momento para retirar o item de segurança que se tornou símbolo da prevenção ao coronavírus.
“Apesar dos números estarem muito positivos, estamos passando por uma transição de flexibilização importante, com a volta às aulas, diminuição do distanciamento. Precisamos acompanhar qual o impacto dessas mudanças nos indicadores”, disse.
O grupo de cientistas e médicos devem enviar nos próximos dias, ao governo do estado, um conjunto de medidas e indicadores que devem ser atingidos para que o uso obrigatório de máscara seja retirado em ambientes abertos.
Entre os critérios vão estar números como média de casos, mortes, internações, além da porcentagem de vacinação.
“O governo tem recebido a manifestação de setores pedindo para que não libere o uso de máscara porque temem retroceder e ninguém quer fazer retrocesso”, afirmou Gabbardo.
Esse vai e volta foi o que ocorreu nos EUA, por exemplo, e atualmente em ambientes fechados é necessária a máscara.