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Julgamento da boate Kiss: bombeiro chora e diz não conseguir narrar o que viu

O terceiro ouvido no caso da boate Kiss, em Porto Alegre, nesta terça-feira (7) foi o diretor do Departamento Administrativo do Corpo de Bombeiros Militar, Gerson da Rosa Pereira, de 56 anos, chorou nesta terça-feira (7) no julgamento dos quatro réus acusados pela tragédia e disse sofrer de estresse pós-traumático.

“Hoje passados oito anos, a gente fica com estresse pós-traumático, e a gente acaba perdendo muito a memória, situações que a gente não lembra mais”, disse em plenário, conforme relatado pelo G1. Ele afirma que não consegue lembrar de como era a boate, mas que recorda das situações que viveu no atendimento à ocorrência.

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Ele descreveu como organizou a atuação dos bombeiros na noite da tragédia, que definiu como “sui generis, totalmente diferente daquilo que a gente se preparou tecnicamente”, disse.

O juiz perguntou a Gérson sobre o processo, e ele considerou “ridículo” o indiciamento. Após abordar diversos assuntos, respondeu ao juiz.

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Ele também disse que a casa noturna estava com a licença de operação fora de validade.

“O alvará estava vencido. Em agosto de 2012 já tinha expirado”, disse. “Na época, não impedia de continuar operando. Tinha que entrar no Corpo de Bombeiros com pedido de renovação e os bombeiros iam para fazer a vistoria para ver se o projeto com a obra construída e projetada correspondiam um com outro e treinamento de pessoal. Mas nada obstruía que continuasse com as atividades”, acrescentou.

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Apontado como testemunha do réu Elissandro Spohr, ele era chefe de Estado Maior dos bombeiros de Santa Maria na época da tragédia, e foi o primeiro condenado criminal pelo incêndio, por fraude processual, em 2015.

 

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