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Os leilões de bens oriundos de práticas criminosas renderam aos cofres públicos R$ 325 milhões em 2021, segundo dados inéditos do Ministério da Justiça no último dia (30). No total, foram realizados 230 certames ao longo do ano.
O que gerou a maior ganho foi um lote de terras de 63 hectares, vendido por R$ 30,7 milhões, no Mato Grosso. O terreno pertencia a João Arcanjo Ribeiro, ex-chefe do jogo do bicho no estado.
“Os resultados de 2021 demonstram o empenho do Ministério nas suas diferentes frentes, seja na segurança pública, proteção e defesa do consumidor, descapitalização do crime, combate às drogas, ou políticas de justiça. No próximo ano, seguiremos trabalhando para que o Brasil tenha a Justiça e a Segurança Pública cada vez mais fortes”, disse o ministro Anderson Torres.
O recurso arrecadado em leilões do patrimônio apreendido de criminosos viabilizou a construção do Centro de Desenvolvimento para Cães, na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, inaugurado em dezembro. O Centro possui 17 mil metros quadrados para abrigar 30 baias, ambulatório para tratamento veterinário dos animais e estrutura de ensino para a certificação de cães policiais. Após a formação, os cães da PRF serão distribuídos para as 15 bases estaduais que possuem o Grupo de Operações com Cães.
Também foi destinado à aquisição de viaturas, drones, equipamentos de inteligência, de comunicação e de perícia, uniformes, computadores de alta performance para a Polícia Federal e financiamento de grandes operações policiais, a exemplo da operação Narco Brasil. Outro projeto viabilizado pelos recursos do Funad, em 2021, é o Drogômetro (em fase teste), que irá auxiliar na detecção de drogas psicoativas por motoristas de trânsito.