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A Prefeitura de São Paulo (SP) anunciou que o ‘passaporte da vacina’ contra o novo coronavírus (Covid-19) será exigido em todos os eventos da cidade a partir de segunda-feira (10).
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (06) após o aumento dos casos de contaminação pela variante Ômicron do coronavírus na cidade e do cancelamento do Carnaval de rua deste ano.
A nova orientação de Nunes muda a prática que estava sendo adotada na cidade desde setembro, quando a apresentação do comprovante de vacinação era exigido apenas para eventos com mais de 500 pessoas.
Com a nova orientação, o passaporte deverá ser apresentado em qualquer evento, independente do número de pessoas.
“Tínhamos um protocolo inicial que apontava que eventos com mais de 500 pessoas deveriam exigir o passaporte. Estamos fazendo essa alteração em função do quadro epidemiológico que a cidade vive hoje. Enquanto existir esse quadro de ascensão da ômicron na cidade, vamos exigir para qualquer evento a necessidade do passaporte”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.
De acordo com a pasta da Saúde, a cidade vem registrando aumentos gradativos de pacientes com síndromes gripais nas UBS e nas AMAs da cidade.
Na quarta-feira (05), cerca de 53 mil pacientes procuraram os serviços com sintomas respiratórios. O número, de acordo com os representantes da Vigilância em Saúde da cidade, é quase 4 vezes maior que a média de atendimentos diários registrados antes da 2ª quinzena de dezembro, quando os atendimentos começaram a aumentar na cidade.
Por conta desse número elevado de novos pacientes, o prefeito Ricardo Nunes determinou nesta quinta-feira (06) a abertura de todas as UBS e das unidades de AMAs também aos sábados na cidade, para dar conta do contingente alto de pessoas com algum tipo de síndrome gripal.
O aumento da procura na rede de saúde municipal obrigou a Prefeitura de SP a contratar outros 280 médicos e enfermeiros para a cidade desde a 2ª quinzena de dezembro, segundo a secretaria da Saúde.
As contratações foram realizadas pelas Organizações Sociais (O.Ss) que fazem a gestão das AMAs e UBSs da capital paulista, de acordo com Edson Aparecido.