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O fazendeiro Hélio de Oliveira Gomes Júnior saiu da prisão um mês depois de ser preso, apontado pela polícia como o responsável por assassinar o adolescente Wanderson Chaves Leite, de 17 anos, conhecido como Magrão, em Palmeiras de Goiás.
Dois comparsas de Hélio, que teriam ajudado a esconder o corpo do adolescente, também foram soltos. São eles: Dimar de Sousa Cruz e Carlos Caetano da Silva.
Todos eles foram liberados nos últimos dias. Um quarto suspeito de participar do crime, Regimar Rodrigues de Sousa, não chegou a ser preso.
Os três suspeitos de matar Wanderson foram soltos por decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), após pedido de suas respectivas defesas.
A existência dos alvarás de soltura foram confirmadas ao site Metrópoles pela administração do sistema prisional de Goiás.
Wanderson ficou desaparecido por quase 40 dias. Moradores da cidade ficaram revoltados com a situação e chegaram a fazer protestos pedindo uma solução para o caso, durante o mês de novembro.
“Magrão” foi morto na madrugada de 25 de outubro e o corpo foi achado em 1º de dezembro.
A Polícia Civil investigou o sumiço do adolescente e, após pedido, conseguiu a prisão de três pessoas envolvidas. Eles foram presos em 28 de novembro.
O fazendeiro Hélio de Oliveira foi solto em 11 de janeiro. Já Carlos e Dimar foram soltos em 15 e 17 do mesmo mês, respectivamente.
O fazendeiro, que foi responsável pelos tiros que mataram o adolescente, confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa, porque a vítima teria roubado seu celular.
Na noite do crime, os dois se encontraram em um bar, onde discutiram. O fazendeiro exibiu sua arma de fogo e até apontou para o adolescente, na frente dos clientes.