Brasil

Congolês é morto em quiosque na Barra da Tijuca (RJ) após cobrar pagamento atrasado

A polícia investiga a morte de um africano que trabalhava em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). A família fez um protesto no sábado (29) pedindo informações e denuncia que os órgãos da vítima foram retirados no IML.

O protesto na praia da Barra da Tijuca rompeu o silêncio do crime cometido há 5 dias. Moïse Kabamgabe nasceu no Congo, na África, e trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando ele foi cobrar, foi espancado até a morte.

“Corda, amarram ele junto com as pernas e mãos. A polícia veio depois de 20 ou 40 minutos”, disse o irmão da vítima, Djodjo Baraka Kabagambe.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A família deixou a África em 2014 para fugir da guerra e da fome. A mãe está inconformada e disse que a violência foi motivada por racismo. “Quatro pessoas, cinco pessoas pra matar ele”, disse a mãe, Ivana Lay.

As agressões duraram pelo menos 15 minutos e foram gravadas pelas câmeras de segurança do quiosque.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com testemunhas, Moïse apanhou de 5 homens que usaram pedaços de madeira e um taco de beisebol. Ele foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida.

Os parentes só souberam da morte na manhã de terça-feira (25), quase 12 horas após o crime. E ficaram ainda mais revoltados durante o reconhecimento do corpo no IML.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
“Quando a notícia chegou até nós, fomos no IML na terça de manhã e a gente já encontrou ele sem órgão nenhum, sem autorização da mãe, nem autorização dele de ser doador de órgão. Onde estão os órgãos? Nós não sabemos. Em menos de 72h ele foi dado como indigente. Infelizmente, a gente vive aqui, mas estamos na insegurança”, diz a prima Faida Safi.

A Polícia Militar disse que chegou ao local depois do Samu e acionou a Divisão de Homicídios. Já a Polícia Civil disse que já ouviu oito pessoas e está analisando as imagens das câmeras de segurança. E negou que os órgãos da vítima tenham sido retirados no IML.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile