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O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, disse nesta sexta-feira (11), que o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em um quiosque no Rio de Janeiro, não foi morto por racismo. Em um post no Twitter, Camargo afirmou que o refugiado “andava e negociava com pessoas que não prestam” e que “foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes”.
“Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”, escreveu o Sérgio Camargo.
“O progresso social e econômico dos negros brasileiros não é limitado pela cor da pele, mas por fatores de outra natureza, que afetam igualmente os brancos e pardos que estão na pobreza. Raça não é, de forma alguma, o verdadeiro desafio”, o presidente da Fundação Palmares em outro ‘tuíte.
“A pele negra não é o obstáculo à prosperidade de nenhum negro. Os reais problemas são outros e a mentalidade de vitimização piora tudo”, acrescentou Sérgio Camargo.