Brasil

Governo Federal e Polícia Federal auxiliam Roraima na identificação de estuprador

Resultado do cruzamento de DNA realizado pela Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) soluciona mais um crime no país. Foi identificada autoria de um homem que estuprou uma mulher em Roraima, em 2019. A confirmação foi possível por meio da análise de DNA feita em conjunto por peritos estaduais e federais, por meio do Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Sexuais (CeMPA-VS), localizado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília (DF).

O perfil genético do acusado já estava inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos por meio do Instituto de Criminalística do Maranhão, estado que faz parte da RIBPG. Os peritos de Roraima coletaram os vestígios na vítima de agressão sexual e trouxeram para processamento no CeMPA-VS, em conjunto com peritos federais, após análise e inserção no Banco Nacional, onde foi detectada a coincidência com os dados do Maranhão.

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Somente no estado do Maranhão, o acusado responde a mais de 20 processos de diversas naturezas, incluindo estupro. Naquele estado, pelo menos dois dos crimes cometidos pelo mesmo suspeito já haviam sido detectados pelo banco estadual de perfis genéticos.

O Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Sexuais foi criado a partir do Fortalecimento da RIBPG, projeto estratégico do Governo Federal, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que tem como objetivo a modernização da investigação criminal e produção de provas por meio de exames de DNA e dos bancos de perfis genéticos. Fruto de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Polícia Federal, o CeMPA-VS propicia que os estados que ainda não alimentam diretamente o Banco Nacional de Perfis Genéticos possam ter acesso a essa tecnologia nas dependências do Laboratório de Genética Forense do Instituto Nacional de Criminalística.

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A RIBPG

Desde o início do projeto de fortalecimento da RIBPG, em 2019, o número de perfis no Banco Nacional de Perfis Genéticos aumentou mais de 700%, chegando a mais de 130 mil, incluindo perfis genéticos de condenados criminalmente, vestígios criminais, restos mortais não identificados, familiares de pessoas desaparecidas, dentre outros.

Desde que foi criada, a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos já auxiliou em mais de 3,4 mil investigações criminais no Brasil. Atualmente, todas as 27 unidades da federação contam com laboratório de genética forense em suas instituições de perícia oficial. Além disso, 22 laboratórios alimentam rotineiramente o Banco Nacional, gerenciado de acordo com as diretrizes estabelecidas por um Comitê Gestor de especialistas e representantes de diferentes instituições.

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