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A brasileira Mary Hellen Coelho Silva, de 22 anos, moradora de Pouso Alegre, em Minas Gerais, disse que a irmã, presa por tráfico de drogas ao chegar à Tailândia, disse que a família está apelando ao presidente Jair Bolsonaro (PL) para intervir no caso.
“A gente quer ajuda. Alguma ONG, algum advogado de renome, alguma autoridade, o Itamaraty. Esse caso tem que chegar à Presidência da República. Se ela errou ela tem que pagar, mas com prisão, no país dela. Não pena de morte. Ela é uma jovem de 22 anos, meu Deus! Ela foi induzida a viajar. Não sabia do risco. Eu soube que esse homem já tinha viajado para a Tailândia uma vez antes”, disse Mariana, irmã da brasileira presa na Indonésia ao jornal O Globo.
Presa na Tailândia no último dia 13 de fevereiro com outros dois brasileiros com 15,5 quilos de cocaína, Mary Helen Coelho da Silva, viajou para o país com um homem que conheceu numa rede social. Segundo a irmã dela, a jovem contou que iria de Pouso Alegre para Curitiba, no Paraná, conhecê-lo e falou que “iria passear”, mas não falou nada sobre a viagem internacional.
“Ela falou que ia para Curitiba encontrar com ele, que ele era gente fina. Eu falei para ela não ir, para ficar aqui mesmo. Mas ela quis ir. Da Tailândia, só soube quando ela foi presa”, disse Mariana.
Na tarde desta terça-feira (22), o g1 relatou um dos advogados de Mary Hellen, Telêmaco Marrace, disse que a jovem moradora de Pouso Alegre foi para a Tailândia como “mula” e que provavelmente não tinha conhecimento do que levava nas bagagens. Apesar das autoridades do país asiático terem encontrado drogas em suas bagagens, o advogado acredita que Mary Hellen deva conseguir o perdão e não ser punida com a pena de morte.
“A aplicação da lei na Tailândia depende muito da quantidade e natureza da drogas. Dependendo do caso pode ser aplicada pena de morte. Os advogados brasileiros têm que ter muito jogo de cintura e atuar conjuntamente com advogados tailandeses. Os asiáticos são muito severos, mas de 15 presos por tráfico na Tailândia em 2020, oito obtiveram o perdão”, disse Telêmaco Marrace veículo.
Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o caso.