Brasil

PF indicia primo de Alcolumbre por tráfico de drogas e organização criminosa

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

A Polícia Federal (PF) concluiu uma investigação na superintendência do Amapá em que imputa ao ex-deputado estadual, Isaac Alcolumbre, os crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa.

Isaac é primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e chegou a ser preso em outubro de 2021 na fase ostensiva da operação Vikare.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A PF avançou na investigação sobre uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas que tinha entre os fornecedores integrantes da guerrilha que domina a região na fronteira entre Colômbia e Venezuela.

O grupo tinha o Amapá como base operacional e atuava na importação e transporte de entorpecentes com o uso de aeronaves.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O primo de Alcolumbre entrou na mira dos investigadores após interceptações telefônicas e diligências a campo indicarem um aeródromo de sua propriedade como base dos traficantes na capital amapaense.

De acordo com a PF, Issac “prestou o apoio logístico essencial para a concretização das operações de tráfico internacional de drogas por modal aéreo realizadas pela organização criminosa, fornecendo combustível, manutenção e local para alteração das aeronaves usadas na empreitada criminosa”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os investigadores monitoraram o transporte de 450 quilos de skunk, maconha de melhor qualidade que a paraguaia e produzida em regiões da Colômbia, e fizeram um acompanhamento das pessoas que frequentavam o aeródromo de Issac Alcolumbre.

Em 19 de novembro de 2020, os policiais acompanharam e registraram em fotos e vídeos o pouso do avião com a droga no aeródromo vindo da Venezuela. As imagens mostram que o foi o próprio Isaac quem recebeu os traficantes no local e o veículo que os transportou até a cidade de Macapá também fora alugado pelo primo do senador.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Ressalta-se que o aluguel do veículo em questão chamou a atenção da equipe de investigação uma vez que Isaac é proprietário de diversos veículos, mas estava com um veículo alugado justamente quando se encontrou Márcio, Axiel e Alexsander”, diz a PF.

As imagens coletadas contradizem a versão dada por Isaac à PF. Ele confirmou ter encontrado com Márcio por duas vezes no aeródromo, mas negou ter dado carona aos tripulantes do voo em que estava a droga -apreendida dias depois em Ipixuna (PA).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os três citados pela PF são apontados como os responsáveis pelo transporte e operacionalização do tráfico. Márcio Araújo atuava para arrumar os locais para pouso dos aviões e se aproximado de Issac Alcolumbre por meio de Arielton Moraes.

Apontado como um dos líderes do grupo, Araújo chegou a ficar preso por guerrilheiros durante uma viagem para comprar de drogas na região da fronteira entre Venezuela e Colômbia.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com a PF, os criminosos podem ser ligados as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A PF coletou diversas conversas entre Araújo e Moraes sobre a organização da viagem para transporte da droga e o apoio que receberiam em Macapá.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Essa ajuda consistiria na pernoite do avião carregado no aeroporto, abastecimento e fornecimento de combustível extra e retirada dos bancos para o transporte.

“Podemos afirmar que em pelo menos duas ocasiões (abril e novembro de 2020) Márcio teve contato com Isaac, e que nesse intervalo de tempo podem ter ocorrido outros eventos em que Márcio tenha usado o aeródromo e tenha realizado contato com Isaac”, afirma a PF.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No entendimento da PF, embora Moraes fosse o interlocutor, o próprio Isaac manteve contato com o operador do tráfico de drogas, vendeu combustível acima da quantidade permitida nos aeródromos e permitiu o uso do aeródromo para os aviões sem plano de voo.

Para chegar a essa conclusão, a PF ouviu todos os envolvidos, analisou conversas e documentos encontrados nas buscas e apreensões e mapeou os pagamentos do grupo para o uso do aeródromo e compra de combustível.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Uma anotação encontrada no avião carregado de Skunk, diz a PF, confirma a suspeita de que o aeródromo era utilizado de forma premeditada como um entreposto no transporte de droga.

No papel, a PF destaca as anotação “Amapá – ponto de apoio” e as instruções “a) retirar os bancos; b) abastecer e c) comprar galões de combustível”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Considerando todos os elementos probatórios colhidos durante a investigação, verifica-se que Isaac Alcolumbre desempenhou importante função na empreitada criminosa, fornecendo combustível para as aeronaves usadas no tráfico internacional, as quais, inclusive, foram modificadas no seu aeródromo antes de partir para o exterior buscar os entorpecentes”, concluiu a PF.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile