Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
A Operação Ágata é coordenada pelo Governo Federal por meio do Ministério da Defesa e emprega militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em ações interagências em todo país. O objetivo é prevenir e reprimir crimes transfronteiriços e ambientais.
O General de Brigada Sérgio Rezende de Queiroz, subchefe de operações, explica como se deu o aumento no número de apreensões. “A sinergia entre as agências governamentais de nível federal, estadual e municipal e as Forças Armadas contribui para o sucesso do governo brasileiro no combate aos crimes transfronteiriços. Especificamente no ano de 2021, houve um aumento significativo na apreensão de drogas fruto desse trabalho integrado, tanto na fronteira terrestre, como na marítima, por onde escoam 90% das exportações do país, estando sujeita a uma maior quantidade de tentativas de envio de drogas ao exterior”, destaca.
Planejamento
No mês de fevereiro, representantes do Ministério da Defesa, das três Forças e de agências governamentais realizaram reunião com o objetivo de planejar as ações da Operação Ágata para o segundo trimestre de 2022. Ao longo do ano, a mobilização ocorre em diferentes estados e períodos, prezando pelo fator surpresa para prevenir e reprimir delitos.
Além de drogas, a operação também tem como resultados a apreensão de cigarros, minério e madeira extraídos ilegalmente, além de instrumentos e meios utilizados pelos criminosos; como armas, munições, veículos, embarcações e aeronaves.
Atuação
Além da atuação integrada, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica participam de operações singulares, nas quais atuam, no momento, 20 mil militares. A capilaridade das Forças Armadas permite a ampla proteção de regiões consideradas sensíveis e alcança a fronteira marítima, que possui mais de 7 mil quilômetros de extensão; a demarcação terrestre, que possui, aproximadamente, 17 mil quilômetros; e a área de cerca de 22 milhões de km² do espaço aéreo.