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O estado de São Paulo teve uma queda de 87% na média móvel de novas internações por Covid-19 em relação ao pior momento da variante ômicron neste ano. Nesta terça-feira (29), em média, 189 hospitalizações são provocadas pela doença.
No pico da ômicron, em 29 de janeiro deste ano, essa média atingiu 1.521 internações diárias.
Os dados consideram internações em leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em hospitais particulares e públicos, de pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A média móvel leva em consideração os dados dos últimos sete dias.
Segundo o governo de São Paulo, entre os 41 hospitais que não possuem mais pacientes com COVID-19 estão unidades em todas as regiões do Estado, como Hospital Estadual de Diadema, Emílio Ribas do Guarujá, Hospital de Base de Bauru, Hospital Regional de Assis, Hospital Regional de Jundiaí, além de unidades na Capital, como o Dante Pazzanese, Hospital Ipiranga, Hospital Geral de Vila Penteado e Hospital de Taipas.
De acordo com os dados do Censo COVID, entre os onze hospitais com apenas um paciente suspeito ou confirmado para Covid-19 estão o Hospital Regional de Itanhaém, Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Hospital Regional do Litoral Norte em Caraguatatuba, Hospital Regional de Registro e o Hospital Brigadeiro/Hospital dos Transplantes.
Entre os mais de 100 hospitais do Governo de SP, 91 chegaram a ter leitos exclusivamente para atendimento de COVID-19. Segundo o levantamento, 24 deles possuem menos de dez pacientes e outras 15 unidades têm mais de dez pacientes.
“Com índices superiores a 90% da população elegível vacinada com duas doses, temos reduzido diariamente o número de internados no Estado de São Paulo e, com isso, direcionado os leitos para os atendimentos de outras patologias”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.