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Após indicações do governo federal, o novo Conselho de Administração (CA) da Petrobras será eleito nesta quarta-feira (13). A expectativa é que os acionistas aprovem o nome do químico José Mauro Ferreira Coelho como um dos integrantes.
Assim, na quinta-feira (14), o ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia deverá ser conduzido à presidência da estatal, substituindo o general da reserva Joaquim de Silva e Luna.
Nesta quarta, também será votado o nome do engenheiro Márcio Andrade Weber, que já compõe o grupo, para a presidência do Conselho de Administração. Ele e Coelho foram apontados pela União após as desistências do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e do economista Adriano Pires, respectivamente.
As Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (AGOE) começam às 15h, com a participação aberta aos 850 mil acionistas exclusivamente de forma virtual.
A primeira – ordinária – tem a eleição dos membros do Conselho de Administração como um dos itens, além da votação das demonstrações financeiras da companhia, da eleição dos membros do Conselho Fiscal e das decisões sobre a destinação do resultado do período contábil de 2021 e da remuneração dos conselheiros.
O presidente da Petrobras precisa necessariamente fazer parte do CA, colegiado deliberativo na empresa, que tem a função de aprovar ou não o indicado do governo federal para o comando da empresa, além de analisar as metas e resultados da companhia.
A partir da nova composição do Conselho de Administração, nesta quinta-feira, uma reunião está convocada para eleger José Mauro Ferreira Coelho como presidente da Petrobras e, na parte da tarde, ele tomará posse.
O processo será rápido neste ano em comparação com o de Silva e Luna, em 2021.
Os acionistas também vão decidir se fixam em 11 o número de membros do conselho, que atualmente pode variar entre 7 e 11. Depois, haverá a escolha dos integrantes.
José Mauro Ferreira Coelho, químico e doutor em Planejamento Estratégico, pode se tornar o terceiro presidente da Petrobras em três anos do governo de Jair Bolsonaro.