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Em SC, mãe diz que matou filha de 11 anos por ela supostamente manter relações sexuais

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Luna Nathielli Bonett Gonçalves, menina de 11 anos que foi morta Timbó, no Vale do Itajaí (SC), na quinta-feira (14) com sinais de violência pelo corpo, foi vítima de politraumatismo, segundo o atestado de óbito.

A mãe da criança confessou para a polícia que matou a filha com socos e chutes como forma de represália, já que não aceitava que a filha havia se tornado “sexualmente ativa”.

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No sábado (16), a mulher foi presa preventivamente. Além dela, o padrasto da criança também foi detido.

A Polícia Civil investiga agora se foi vítima de crime contra a dignidade sexual e qual foi a participação do homem no crime. O homem ficou em silêncio durante o depoimento.

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A menina foi encontrada morta na madrugada de quinta. O casal foi encaminhado para a delegacia, negou o crime e foi liberado em seguida. Na sexta-feira (15), o padrasto e a mãe foram novamente intimados e a mulher confessou o crime.

Segundo laudos médicos e técnicos repassados à Polícia Civil, a menina apresentava diversas lesões pelo corpo, que eram incompatíveis com uma queda de escada. Ela tinha lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino e uma laceração na vagina. O rosto da menina também estava machucado.

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A perícia feita na casa onde o crime ocorreu também encontrou marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, sofá, em uma toalha, fronha e em uma calça masculina.

Inicialmente, logo após a criança morrer, na madrugada de quinta, o casal apresentou a versão de que Luna havia caído de uma escada após tentar resgatar um gato. Segundo eles, ela estava consciente após a queda e seguiu realizando as atividades normalmente, até a hora de dormir. Mais tarde, a criança começou a passar mal os bombeiros foram chamados.

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O padrasto e mãe foram intimados a depor novamente, dessa vez acompanhados de advogado. Os dois foram informados sobre os laudos e padrasto ficou em silêncio. No entanto, a mãe da vítima confessou ter matado sua própria filha.

“Alegou que o motivo seria que a menina tinha um relacionamento afetivo, em que ela teria se tornado sexualmente ativa, o que a mãe não aceitou e por isso agrediu a menina como forma de represália”, informou a Polícia Civil.

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O nome do casal e a idade deles não foi divulgado pela Polícia Civil. No relatório do dia do crime, a Polícia Militar informou que o padrasto tem 41 anos e possui passagens policiais por violência doméstica, dano, lesão corporal, estelionato e posse de drogas.

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