Brasil

Aluna denuncia tentativa de estupro na Cidade Universitária da USP

Parte da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), no bairro do Butantã, em São Paulo, ficou sem energia durante a manhã do último domingo (08) e a manhã de segunda-feira (09).

Uma aluna e moradora do Conjunto Residencial da USP (Crusp) relatou nas redes sociais uma ameaça de estupro durante esse período sem luz.

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Segundo a Prefeitura do Campus da Capital (PUSP-C), um curto-circuito na rede de média tensão às 11h de domingo afetou um dos quatro circuitos que atendem a Cidade Universitária.

Essa pane afetou a alimentação de energia nas unidades próximas à Avenida Professor Mello Moraes, paralela à Raia Olímpica da USP.

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Esse trecho percorre desde o Centro de Práticas Esportivas (Cepe) da USP, passando pela Escola de Educação Física e Esporte (Eefe), o Crusp, o Restaurante Central (Bandejão), o Instituto de Psicologia (IP) e a Escola de Comunicações e Artes (ECA), a Faculdade de Economia e Administração (FEA) até a Escola Politécnica (Poli).

A Prefeitura afirmou à CNN Brasil nesta terça-feira (10) que “houve grande dificuldade na localização do curto-circuito”, mas a energia começou a ser reestabelecida no trecho entre a ECA, FEA, IP e parte da Poli por volta das 07h30 da segunda-feira.

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“Em torno das 10h30, foi restabelecido o fornecimento para o Crusp, Cepe e Eefe”, afirmou a Prefeitura. “Ainda resta restabelecer energia em alguns pontos. A equipe da PUSP-C continua em campo, realizando manobras e investigando a causa do problema”, concluiu a PUSP-C.

No início da noite de domingo (08), uma estudante de Astronomia e moradora do Crusp relatou uma ameaça de estupro nas redes sociais. Ela escreveu que, pela falta de energia, o Bandejão, que é o principal meio de alimentação dos moradores do Conjunto Residencial, não abriu.

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“Por conta disso fui obrigada a ir pro IAG [Instituto de Astronomia e Geociências], pois precisava trabalhar, tentar comer algo e carregar meu celular. Saí do Instituto exatamente às 18h15, quando já havia anoitecido, céu fechado”, escreveu.

Ela relatou que reparou a falta de energia generalizada na Cidade Universitária e resolveu voltar para casa. A estudante disse que enquanto tentava iluminar o caminho sentiu alguém se aproximando.

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Ela afirmou que um homem apareceu e começou a assediar verbalmente, dizendo, entre outras ofensas, para “aproveitarem o escuro, que ninguém ia ver”.

A estudante contou que correu em direção à Praça do Relógio, que fica em frente ao Crusp, e conseguiu escapar, apesar do pânico.

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“Não consegui ver nenhuma característica do homem, estava muito escuro. […] Só consigo lembrar da sua voz”, relatou.

A aluna ainda denunciou que não havia nenhuma guarda da universidade ou polícia militar por todo o trecho que percorreu sem luz.

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Sobre o caso, a USP se manifestou dizendo que “a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento e a Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária estão em contato com a estudante para averiguar o caso”.

A universidade pública alega que não houve registro na Guarda Universitária e está em contato com a estudante “para averiguar suposta tentativa de estupro”.

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“Tomamos ciência do episódio e repudiamos veementemente esse tipo de ocorrência no campus. Com a nova Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento, nosso objetivo é implementar melhorias nas ações que garantam a integridade física e psicológica dos alunos”, afirmou a pró-reitora Ana Lúcia Duarte Lanna, por meio de nota.

“Estamos empenhados em adotar as medidas necessárias para que isto não ocorra mais, aperfeiçoando nossos sistemas de comunicação e proteção”, disse a prefeita do campus, Raquel Rolnik, também através de nota.

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