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MP dá 10 dias para Bope enviar relatório sobre mortes durante confronto com bandidos na Penha, Zona Norte do RJ

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) deu dez dias para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) enviar um relatório esclarecendo as circunstâncias das mortes causadas pela operação policial realizada nesta terça-feira (24) na Vila Cruzeiro, na Zona Norte da capital.

O Bope terá que ouvir os agentes envolvidos na operação, indicar os responsáveis pelas mortes e esclarecer a licitude de cada uma. Além disso, foi requisitado ao Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil, que sejam enviadas ao MP informações sobre os inquéritos policiais instaurados.

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O MP também encaminhou ofício à Delegacia de Homicídios (DH), recomendando que todas as armas dos policiais militares envolvidos na ação sejam apreendidas e enviadas para exame pericial, inclusive com a comparação dos projéteis que venham a ser retirados das vítimas.

Os pedidos foram feitos no âmbito do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado pelo MP para apurar as circunstâncias das mortes.

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O Ministério Público Federal (MPF) também instaurou PIC para apurar as condutas, eventuais violações a dispositivos legais, as participações e responsabilidades individuais dos agentes federais.

A ação na comunidade foi realizada pela Polícia Militar em conjunto com a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Subiu para 25 o número de mortos na operação na Vila Cruzeiro, na Penha, nesta terça-feira (24). Dois internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas morreram na madrugada desta quarta (25). Um menor de idade que foi levado para a UPA do Alemão já chegou morto à unidade de saúde.

A maioria dos mortos, segundo a Polícia Militar, era de criminosos.

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Em nota, a Polícia Militar afirmou que “não é possível considerar exitosa uma operação com resultado de morte, principalmente envolvendo a perda da vida de uma pessoa inocente”, mas reitera que a ação era necessária devido às disputas entre grupos criminosos na região.

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