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Poluição do ar em SP ficou acima do recomendado pela OMS nos últimos 22 anos

A poluição do ar na cidade de São Paulo teve um crescimento de 44% em agosto deste ano, se comparada ao mesmo mês de 2019 e de 2020, é o que aponta um levantamento pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências da USP (IAG-USP) com base em dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a pedido da Globonews.

Segundo os dados, divulgados nesta quinta-feira (26), a quantidade das chamadas partículas materiais inaláveis finas passou de 18 µg/m³ nos últimos dois anos para 26 µg/m³.

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Essas partículas inaláveis são uma das principais formas de mensurar a qualidade do ar, pois estão diretamente ligadas à saúde humana, uma vez que elas são extremamente prejudiciais à saúde.

Nesta semana, a qualidade do ar na cidade de São Paulo atingiu o nível Péssimo pela primeira vez desde 1999, de acordo com o medidor da Cetesb. Há 22 anos, a cidade não atingia este, que é considerado o pior índice possível para a qualidade do ar.

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Ao g1, Maria de Fátima Andrade, professora do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP, explicou crescimento da poluição na capital paulista está relacionado a um conjunto de fatores.

“Em agosto, tivemos o aumento das queimadas, o tempo seco e a reabertura da cidade, que gerou maior trânsito de veículos”, disse ela.

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A pesquisadora disse também que os dois poluentes analisados apresentam, historicamente, uma ultrapassagem de padrão em São Paulo, ou seja, apesar das tentativas de controle, eles ainda costumam ser encontrados em índices mais altos que o desejável.

“E como esse aumento foi bem abrupto neste mês, principalmente nas estações de medição na Zona Norte, podemos associar também às queimadas”, disse a professora ao g1.

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