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O empresário Paulo Matias Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel, de 22 anos, e os pais dele, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, no bairro da Pedreira, na zona sul da capital paulista há exatos três anos, aguarda preso desde maio o julgamento do caso.
Esta etapa do processo, chamada de audiência de instrução, servirá para a Justiça decidir se leva os três acusados a júri popular. Empresário responde preso preventivamente pelos assassinatos. Os amigos dele respondem em liberdade por ter ajudado o Cupertino a fugir e se esconder
Segundo o Ministério Público (MP), Cupertino atirou 13 vezes nas vítimas porque não aceitava o namoro da filha, Isabela Tibcherani, com Rafael. Ela tinha 18 anos à época. O artista estava com 22.
Em 16 de maio, a Polícia Civil prendeu Cupertino – que permaneceu três anos como foragido e liderava a lista de criminosos mais perigosos do Estado – em um hotel em Interlagos, zona sul de São Paulo. Durante o período em que fugiu dos agentes de segurança, empresário usou nomes falsos e passou por mais de 300 endereços no Brasil, na Argentina e no Uruguai.