Brasil

Caso Dom e Bruno: PF libera homem que se apresentou à polícia de SP alegando envolvimento nas mortes

Na sexta-feira (24), a Polícia Federal disse que não há indícios de que Gabriel Pereira Dantas, que se entregou voluntariamente à Polícia Civil de São Paulo na última quinta-feira (23), tenha envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips.

Segundo a Polícia Federal, Dantas deve permanecer em liberdade após ter seu pedido de prisão temporária recusado.

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“Ainda na data de ontem, referida pessoa foi encaminhada à sede da Polícia Federal em São Paulo para ser formalmente ouvida e prestar esclarecimentos sobre os fatos, mas optou por exercer seu direito constitucional de permanecer calado. Ele permanece em liberdade, tendo em vista que não há indícios de ter participado dos crimes ora em apuração, já que apresentou versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados“, disse a PF, em comunicado à imprensa.

Aos delegados de São Paulo, Dantas relatou que conheceu um dos homens que confessou ter atirado contra a dupla, conhecido como Pelado, poucos dias antes do crime. Ele disse foi convidado por Pelado a entrar em seu barco no dia do crime e que estava no momento em que ele atirou contra Dom e Bruno. Dantas disse que não atirou contra a dupla, mas ajudou a carregar os corpos e esconder seus pertences. Depois disso, ele teria viajado por várias cidades nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste até chegar em São Paulo. A Polícia Civil confirmou que Dantas é de Manaus, como disse, e chegou a pedir à polícia de Goiás que ouvisse um caminhoneiro que teria dado carona ao suspeito de Rondonópolis, no Mato Grosso, até a capital paulista. Ele disse que resolveu se entregar após dormir alguns dias na rua no centro de São Paulo, após perceber que não tinha mais condições de se manter nem ir para outro lugar. Três suspeitos do duplo assassinato permanecem presos no Amazonas, dois dos quais confessaram o crime.

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