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Presidente da Caixa é acusado de assédio sexual por funcionárias: “Parecia um boto se exibindo”

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, está sendo denunciado por funcionárias do banco de assédio sexual. De acordo com a reportagem do portal Metrópoles, os relatos foram ouvidos ao longo de semanas, e os casos são investigados pelo Ministério Público Federal, sob sigilo.

Segundo o veículo, as cinco funcionárias entrevistadas disseram que se sentiram abusadas em diferentes ocasiões, e sempre em compromissos de trabalho. Os casos aconteceram, muitas vezes, em viagens relacionadas ao programa Caixa Mais Brasil.

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Eis  um dos relatos de uma testemunha ao jornal Metrópoles:

Beatriz relata que, em uma dessas situações, esteve na porta do quarto de Guimarães para entregar o que ele pedira e, então, foi convidada a voltar na sequência para “discutir a carreira”. “Ele falou assim: ‘Vai lá, toma um banho e vem aqui depois para a gente conversar sobre sua carreira’. Não entendi. Na porta do quarto dele. Ele do lado de dentro (do quarto) e eu um metro para fora. Falei assim: ‘Depois a gente conversa, presidente’. Achei aquilo um absurdo. Não ia entrar no quarto dele. Fui para meu quarto e entrei em pânico”. Em outra ocasião, ao atender o chamado, a funcionária encontrou Guimarães de samba-canção: “Ele abriu a porta com um short, parecia que estava sem cueca. Não estava decente. A sensação que tinha era que estava sem (cueca). Muito ruim a sensação”. “É hostil”, diz Ana, a outra funcionária que relata já ter sido chamada à noite para ir ao quarto de hotel em que Guimarães estava para entregar um carregador de celular. Beatriz afirma que tem crises de pânico quando é escalada para novas viagens. “Tenho pânico de ter que trabalhar com ele. Tenho medo da pessoa. Agora eu tento literalmente me esconder nas agendas”, afirma. “Agora, quando viajo, coloco cadeira na porta do quarto. Fico com medo de alguém bater.”

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