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A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou, nesta sexta-feira (8), parecer apontado a ocorrência de superfaturamento em uma ordem de compra de comprimidos de viagra realizada em 2021.
O sildenafila, comercializado com o nome de Viagra pela farmacêutica Pfizer, pode ajudar os homens com disfunção erétil a manter uma ereção para ter uma relação sexual satisfatória.
O Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, gastou mais de R$ 55 mil para a compra de 15 mil comprimidos do medicamento, o equivalente a R$ 3,65 por pílula.
“Muito embora o edital tenha estimado a compra em R$ 22.226,40, a um custo unitário de R$ 1,47, o HNMD gastou R$ 55.188,00 (15.120 comprimidos a R$ 3,65). Considerando o preço médio indicado no painel de preços, R$ 1,81, conclui-se que as aquisições realizadas pelo HNMD resultaram em um débito de R$ 27.820,80”, diz a área técnica do TCU.
O relatório dos técnicos orienta que o Tribunal determine prazo de 90 dias para que o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, “adote as medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e outras ao seu alcance, sem prejuízo de requerer ao órgão jurídico da estatal que adote as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, com vistas à obtenção do ressarcimento do débito apurado, em valores devidamente atualizados”.
No mês passado, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, afirmou que “todas as aquisições das Forças Armadas são regidas pela lisura e transparência administrativa”, em relação às compras de Viagra e próteses penianas realizadas pelas Forças Armadas.