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A vítima do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra já está sabendo do crime. A mulher foi filmada enquanto sofria um estupro pelo anestesista no último domingo (10) após dar à luz no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, já está sabendo do caso.
Ao jornal Extra, a delegada Barbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, disse que contou para vítima o ocorrido. No começo da noite desta quarta, na saída de distrital, a delegada falou que “a vítima está muito indignada, revoltada e chateada” com tudo o que aconteceu.
Barbara Lomba disse também que a mulher “está com medo, após a proporção que o fato tomou”. Contudo, ouviu de Lomba que ela “estará amparada por todos os órgãos de proteções, inclusive a Deam de São João de Meriti”.
Com o celular escondido, a equipe médica gravou o momento em que Giovanni Quintella Bezerra abriu o zíper da calça e introduziu o pênis na boca dela.
A previsão é que a mulher preste depoimento após receber alta médica. O marido dela também é esperado na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti. Ele deve ser ouvido até o final desta semana.
Um grupo de mulheres se reuniu nesta quarta-feira (13) para protestar contra o caso em frente ao hospital onde o estupro aconteceu. Ao todo, o médico é investigado por seis estupros.
A delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, disse que o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, pode ser indiciado por outros crimes, além do estupro de vulnerável, pelo qual já responde.
O médico foi preso na madrugada de segunda-feira (11) após a polícia ter acesso a um vídeo feito por profissionais da equipe que atuou com ele na cirurgia de uma mulher no domingo passado. As imagens mostram que o anestesista estuprou uma paciente durante cesariana feita no Hospital da Mulher Heloneida Studart, também em São João de Meriti.
Segundo a delegada, se ficar comprovado que Giovanni Bezerra aplicou tipos e quantidades desnecessários de sedativos na paciente, ele poderá responder por violência obstétrica. No mesmo dia, o médico participou de mais dois partos. A vítima que aparece no vídeo e as outras duas ainda não prestaram depoimento porque a delegada aguarda um momento mais adequado para conversar com elas, que ainda se recuperam da cirurgia.