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Aborto em SC: CPI do aborto é autorizada pela Alesc para investigar o caso

A Procuradoria da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) deu parecer favorável para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar as circunstâncias da interrupção da gravidez de uma garota de 11 anos, que realizou aborto legal no Estado.

O caso da menina de 11 anos, de Santa Catarina, que foi submetida a um aborto em uma gestação de 7 meses, motivou o pedido para a criação de CPI.

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A criança foi vítima de estupro no início do ano. Contudo, ela descobriu a gravidez apenas com 22 semanas, quando foi levada para um hospital de Florianópolis. À época, a unidade de saúde negou o pedido de aborto. O caso veio à tona no dia 25 de junho quando Justiça e Promotoria pediram para ela manter a gravidez por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto. A menina estava sendo mantida por determinação da juíza Joana Ribeiro, a pedido da Vara da Infância, em um abrigo da Grande Florianópolis para evitar um aborto autorizado.

A Polícia de Santa Catarina confirmou que um garoto de 13 anos está sendo investigado no caso da menina de 11 anos que realizou aborto na quarta-feira (22).

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Alison da Costa Rocha, da Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), responsável pela investigação do caso: a criança teria ficado grávida após ter relações com um adolescente de 13 anos. Segundo ele, a apuração de ato infracional é de estupro de vulnerável, já que, por mais que tenha sido “consensual” (relação planejada), não há consenso legal entre menores de idade

Segundo o artigo 217-A do Código Penal, uma das classificações para estupro de vulnerável é “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.

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O protocolo da CPI, assinado pela deputada Ana Campagnolo (PL), recebeu apoio de 21 de 40 parlamentares. Parte dos deputados que apoiaram a CPI vão concorrer eleições federais ou reeleição em outubro e, com a aprovação da comissão, fazem um aceno ao eleitorado mais conservador.

Veja quem apoia a CPI

 

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  1. Ana Campagnolo (PL)
  2. Ricardo Alba (UNIÃO BRASIL)
  3. João Amin (PP)
  4. Jesse Lopes (PL)
  5. Ivan Naatz (PL)
  6. Sergio Motta (Republicanos)
  7. Marcius Machado (PL)
  8. Sargento Lima (PL)
  9. Ismael dos Santos (PSD)
  10. Kennedy Nunes (PTB)
  11. Coronel Mocellin (Republicanos)
  12. Jair Miotto (UNIÃO BRASIL)
  13. Nilso Berlanda (PL)
  14. Bruno Souza (NOVO)
  15. Osmar Vicentini (UNIÃO BRASIL)
  16. Maurício Eskudlark (PL)
  17. Fernando Krelling (MDB)
  18. Luiz Fernando Vampiro (MDB)
  19. Romildo Titon (MDB)
  20. Mauro de Nadal (MDB)
  21. Jerry Comper (MDB)

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