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Muralista e Prefeitura de Boa Vista são alvos de busca e apreensão após painel derreter; ele custou R$ 400 mil do dinheiro público

A prefeitura de Boa Vista (RR) é alvo nesta sexta-feira (21) de operação que investiga fraude no contrato para a pintura do mural assinado pelo artista brasileiro internacionalmente reconhecido Eduardo Kobra.

A ação cumpre quatro mandados de busca e apreensão e foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Roraima e Polícia Civil.

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O mural de 180 metros, onde foi pintada uma iguana gigante, foi assinado pelo artista, mas não foi ele quem pintou. A arte foi feita por uma equipe dele enviada a Boa Vista.

 A obra custou R$ 400 mil aos cofres públicos, mas derreteu menos de quatro meses após a inauguração.

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A operação Aquarela investiga a contratação de Kobra pela prefeitura. A suspeita da Promotoria do Patrimônio Público e da Polícia Civil é de que houve superfaturamento de contrato de serviço que não foi entregue como deveria. A operação também tem o apoio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

Os crimes investigados são fraudes em contratos públicos, peculato e falsidade ideológica. Porém, o Gaeco e a polícia ainda não informaram quais são as suspeitas contra Kobra.

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Foram alvos de buscas a casa do superintendente da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec), Daniel Lima, responsável pelos contratos, a sede da Fetec, localizada no Teatro Municipal, e a casa do fiscal que atuou no processo de contratação.

A pintura fica o no Parque do Rio Branco, inaugurado em dezembro de 2020, é um dos pontos turísticos mais valorizados pela prefeitura.

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A Polícia Civil de São Paulo também deve cumprir um mandado de busca e apreensão contra o artista Eduardo Kobra na empresa dele na capital paulista.

A pintura do mural principal do Parque do Rio Branco desmanchou após quatro meses da inauguração.

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A obra, que representa uma iguana gigante custou R$ 400 mil aos cofres públicos, conforme extrato publicado no Diário Oficial do Município (DOM). O valor foi pago pela prefeitura.

A época, a prefeitura de Boa Vista informou por meio de nota que a situação seria avaliada, mas a hipótese é que além da exposição ao sol, o problema poderia ter relação com o grande volume de chuvas na capital e a umidade no muro.

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Em abril do ano passado, quando o mural desmanchou, Kobra disse ao g1 que não era “algo comum uma pintura derreter”. Ele afirmou ainda que esta havia sido a 1ª vez que um trabalho dele derretia, assim como a primeira vez que fez trabalho de forma remota.

Kobra também relatou ter problemas pulmonares desenvolvidos pela intoxicação de tintas e que, por isso, na pandemia, estava evitando contato para não ser contaminado pela Covid-19.

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Na avaliação dele, fatores como excesso de sol e chuva, local de posicionamento e até a preparação do muro antes da pintura podem ter influenciado na deterioração do mural.

Ainda em abril, a Prefeitura de Boa Vista fechou a pintura com tapume para realizar a restauração que e informou que os ajustes estavam sendo feitos pelo próprio artista.

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