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O chefe substituto do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal, Vinícius Secundo, disse que a abordagem usada para fazer com que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) se rendesse, na tarde de domingo (23). De acordo com o policial, a calma e frieza registradas no vídeo foram traços de um “personagem”.
Ao cumprir mandado de prisão na casa de Roberto Jefferson, na cidade de Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro,quatro policiais foram vítimas de ataque armado do ex-parlamentar, que resistiu à prisão.
Agente que aparece em vídeo conversando com ex-deputado antes de sua prisão disse a colegas que “não havia condições de fazer uma entrada tática”. A mensagem foi veiculada em um grupo com outros agentes da corporação.
Eis a seguir a íntegra da mensagem:
Senhores, o colega que está no vídeo sou eu!
Pra quem não sabe sou chefe substituto do GPI e do NEPOM RJ. Sou negociador formado pela COT!
A responsabilidade da negociação era enorme, não havia condições de fazer uma entrada tática com tantas pessoas na casa e a informação que havia várias armas!
Virou um gerenciamento de crise, se sai um inocente ferido ou morto seria uma tragédia e nome da PF na lama!
Eu vesti um personagem para desacelerar a situação da melhor maneira possível!
Graças a Deus tudo terminou bem sem ninguém ferido ou morto e o perpetrador preso!
Infelizmente, não dá para colocar todos os detalhes aqui, mas tenham certeza que, se a equipe do GPI estivesse no momento da troca de tiro, o resultado poderia ser outro, mas chegamos com uma situação de gerenciamento de crise, aí toda conduta muda!
Abraço a todos