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Candidato do PT ao governo da BA considera escalar como secretário condenado por corrupção por bunker de R$ 51 milhões 

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Preso em 2017 e condenado à prisão no caso do bunker com 51 milhões de reais encontrados pela Polícia Federal em Salvador, na maior apreensão de dinheiro vivo da história do país, Geddel Vieira Lima, o ex-ministro de Lula e Temer, é um dos nomes cotados na negociação de secretarias em um eventual governo Jerônimo Rodrigues, o candidato do PT ao governo da Bahia.

A declaração ocorreu durante a sabatina UOL/Folha, na terça-feira (25), feita com o candidato ao governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues.

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“Queria falar um pouco de política. Na eleição desse ano, o senhor trouxe, o PT trouxe como principal parceiro o MDB, e essa negociação incluiu a cessão de duas secretarias para o partido, juntas essas duas secretarias têm o orçamento anual de cerca de R$ 1 bilhão. Queria saber se o senhor acha razoável que líderes políticos condenados, com condenações por corrupção, um deles ainda em cumprimento de pena, sejam responsáveis pela gestão do tamanho volume de orçamento público”, perguntou o jornalista João Pedro Pitombo.

Eis a resposta do candidato do PT na Bahia:

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Pitombo, nós começamos com o partido, não foi com uma pessoa só, nós sentamos e o diálogo foi o partido. Fizemos reuniões com os diversos partidos. E você bem sabe, que você acompanha a política da Bahia, o MDB apoiava o ex-prefeito, e nós estabelecemos essa relação. A vinda do MDB nos trouxe três condições. Uma primeira, nós dialogamos com o programa de governo, o MDB trouxe de contribuição nas diversas frentes. O MDB trouxe, e nos indicou e temos o maior prazer de termos o vice-governador Geraldo Júnior, uma pessoa que deu uma boa animada na campanha, principalmente em Salvador e na metropolitana. Mas também o MDB trouxe candidaturas, federais e a estaduais, que nos ajudou em muito nesse momento de ganharmos aqui na Bahia à frente do segundo colocado o processo do primeiro turno. Então nós saímos na frente, ganhamos. Isso foi por conta da relação de mais um partido que veio se agregar nesse momento importante. Olha, se a posição do ex-ministro que você citou, Geddel, e se tiver outro, eu não sei, é uma questão pessoal, os advogados deles estão cuidando, é uma questão pessoal. Estou tratando aqui de uma relação partidária, que nós dialogamos sob uma prática de concepção de programa de governo do estado da Bahia. Nós já tivemos

 

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“Secretário, perdão, mas o senhor confia no ex-ministro Geddel para gerir uma parcela do orçamento público?”, insiste o jornalista.

Eis a resposta de Jerônimo Rodrigues:

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Pitombo, nós estamos tratando das eleições do dia 30, não estou tratando de governo para frente. E nós dialogamos, repito, nós estamos tratando com o partido, nós não estamos tratando quem está na relação da coligação. Não tem um nome, tem o partido. Da mesma forma que os outros partidos têm lideranças, e nós estamos tratando dessa relação partidária, então é esse o caso. É na política, como você bem disse, eu estou tratando na política, não estou tratando no pessoal. No pessoal, não é esse ambiente, eu estou tratando da política. Nós vamos governar, sim, com esses partidos. Agora, por exemplo, são cinco partidos que vieram conosco, o PSOL veio conosco, o Cidadania, o PSC, hoje a Rede. Então não dá para imaginar que estamos tratando com pessoas. Cada partido está trazendo a sua contribuição. E eu estou muito contente que nós chegamos as eleições com sete partidos, e agora com mais cinco, 12 partidos políticos.

 

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No início de 2022, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liberdade condicional a Geddel Vieira Lima.

Geddel cumpre pena desde julho de 2017, quando foi decretada sua prisão provisória. Ele e o irmão, o também ex-deputado Lúcia Vieira Lima, foram condenados pela Segunda Turma do STF em outubro de 2019. Geddel foi condenado a 14 anos e dez meses de prisão; Lúcio, a 10 anos e seis meses, além de pagar um valor de R$ 52 milhões por danos morais.

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