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Na noite de quinta-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso saiu escoltado de um restaurante em Porto Belo, Litoral Norte de Santa Catarina. O magistrado jantava quando um grupo de manifestantes se reuniu no entorno do estabelecimento e começou a xingá-lo.
Prêmio de fiasco do dia: Porto Belo, Santa Catarina 🤦🏻♀️ Ministro do STF Luís Roberto Barroso foi perseguido por um grupo de pessoas enquanto jantava em um restaurante da cidade. Olha só o alvoroço: pic.twitter.com/Q69lr2wNPg
— Greici Siezemel (@greicisiezemel) November 4, 2022
BARROSO É VISTO EM RESTAURANTE DE SC. QUEM PERDOA É DEUS!#STFOrganizacaoCriminosa #STFRompeuADemocracia #STFVergonhaMundial #BrasilAcimaDeTudoDeusAcimaDeTodos#brasil — Rodrigo I.G. (@Rodrigo07261987) November 4, 2022
Espalhem pelamor.. nós vamos incomodar esses cara.. não terão um dia de sossego!!! pic.twitter.com/3OIiSrHiXs
🔴 Ministro Barroso é escoltado após ameças ao sair de jantar em SC
Ministro do STF foi seguido por bolsonaristas do restaurante até a casa onde está hospedado em Porto Belo pic.twitter.com/9tNV3u6aUf
— Kallil Oliveira (@kalliloliveira_) November 4, 2022
Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram os manifestantes xingando Barroso e gritando “Supremo é o povo”.
STF divulgou nota após o ocorrido:
O ministro Luís Roberto Barroso estava em Porto Belo, Santa Catarina, na última quinta-feira (3) para compromisso pessoal. Quando jantava com amigos em um restaurante, pessoas que participavam de bloqueios de estradas e que foram dispersadas iniciaram um protesto do lado de fora, e o ministro preferiu retirar-se para não causar transtornos aos demais clientes do local.
Ao retornar para a casa onde estava hospedado, a equipe de segurança detectou que um grupo identificara o lugar onde ficaria o ministro e começou a convocar outras pessoas para o local, fazendo ruído perturbador para toda a vizinhança e paralisando a circulação nas ruas adjacentes.
A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local.
O ministro sequer chegou a ver os manifestantes e não houve proximidade física ou agressão. Tampouco houve qualquer registro de dano patrimonial nos locais, que seja de conhecimento do ministro.
A democracia comporta manifestações pacíficas de inconformismo, mas impõe a todos os cidadãos o respeito ao resultado das urnas. O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir.