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Justiça determina que Qatar Airways pague tratamento psicológico para modelo impedida de embarcar por ser “gorda demais”

(Reprodução/Instagram)

Nesta terça-feira (20), a Justiça de São Paulo determinou que a Qatar Airways pague tratamento psicológico a Juliana Nehme, que denunciou ter sido impedida de viajar pela companhia aérea “por ser gorda demais”, no dia 22 de novembro, em Beirute, no Líbano. Juliana estava embarcando da Catar para Doha, e depois iria para o Brasil.

A companhia aérea disse que ela precisaria comprar uma passagem com acento especial para poder viajar e o valor é três vezes maior do que a passagem que ela havia comprado, um custo de aproximadamente R$ 18 mil.

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De acordo com decisão da juíza Renata Martins de Carvalho, da 17ª Vara Cível do Foro Central de SP, a companhia aérea deverá pagar tratamento psiquiátrico ou psicológico para Juliana, por profissional da confiança familiar, “consistente em uma sessão de terapia semanal no valor de R$ 400 cada, pelo período de, pelo menos 01 (um) ano, perfazendo R$ 19.200, a ser depositado na conta bancária da autora”, a partir de janeiro de 2023. A decisão foi inicialmente publicada pelo G1.

“A concessão parcial da tutela de urgência se mostra medida razoável e proporcional para assegurar a superação do evento estressante e traumático pela coautora Juliana, bem como, garantir o tratamento psiquiátrico para o transtorno mental e emocional e, assim, evitar o agravamento do distúrbio mental e emocional diagnosticado por profissional especializado”, acrescentou a juíza.

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“Fui extremamente humilhada na frente de todas as pessoas que estavam no aeroporto! Tudo isso porque sou gorda! Que vergonha uma empresa como a Qatar permitir esse tipo de discriminação com as pessoas! Sou gorda, mas sou igual a todo mundo! Não é justo comprar minha passagem e ser humilhada, ameaçada e impedida de voar! Preciso de uma solução urgente!”, disse Juliana à época.

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