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Uma casa usada para estocar e vender maconha líquida foi descoberta por policiais civis, nas proximidades do campus de Limeira da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo (SP).
O flagrante feito pelos policiais ocorreu na última segunda-feira (19). Quatro pessoas foram presas.
De acordo com o Deic, a droga é consumida por meio de cigarros eletrônicos, nos quais o líquido é vaporizado e fumado pelos usuários.
Policiais identificaram que, no bairro Jardim Cidade Universitária, havia uma casa da qual a droga era distribuída.
Quando os policiais observavam o imóvel, um Toyota Corolla, ocupado por um casal, estacionou.
Uma mulher desembarcou do veículo e entrou na casa. Instantes depois, ela saiu do local, acompanhada por um homem, ambos carregando 17 caixas de papelão.
Os dois, mais o ocupante do veículo, foram abordados pelos policiais nesse momento.
De acordo com a polícia, nas caixas foram encontrados 430 refis com maconha líquida.
No porta-malas do Corolla, havia mais duas caixas, com 500 deles vazios. Os três foram presos, além de outra mulher, que estava dentro da residência.
As investigações indicam que cada refil era vendido por R$ 250. Considerando o valor, a carga apreendida poderia render aos criminosos R$ 107.500.
Um laudo pericial constatou que o material apreendido contém tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da maconha, totalizando 817 gramas de ‘massa líquida’ da droga.
A maconha líquida pode ser obtida a partir da extração, diretamente da planta, ou ainda de forma sintética, em laboratórios.
As duas mulheres e os dois homens foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Dois deles já contavam com histórico criminal pelo mesmo tipo de crime.