Lançado nesta quinta-feira (5), a Prefeitura de São Paulo notificou a Uber e pediu suspensão imediata do serviço de viagens de moto via aplicativo. Além de da capital paulista, o serviço também foi lançado no Rio de Janeiro.
A pedido do prefeito Ricardo Nunes (MDB), o CMUV (Comitê Municipal de Uso do Viário) deve entrar em contato com a Uber para pedir a suspensão imediata da atividade.
“A orientação é que o serviço seja suspenso até que se faça uma reunião entre as partes para entender a dinâmica da atividade e fazer estudos e análises para viabilidade de implantação do serviço de transporte de passageiros por motocicletas”, diz a prefeitura de São Paulo.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) também disse que tomar medidas para proibir o Uber Moto no Rio de Janeiro.
O que diz a Uber
“Embora a chegada da modalidade seja uma novidade no município, o uso de motocicletas para viagens com passageiros é uma realidade nas cidades brasileiras há bastante tempo. As viagens de Uber Moto ocorrem principalmente para complementar os deslocamentos dos usuários da plataforma e promover a conexão com modais de transporte como terminais de ônibus e estações de trem e metrô”, disse a plataforma.
Ainda em nota, a plataforma esclarece que, na modalidade Moto, parceiros do aplicativo fazem transporte privado individual em motocicletas, atividade prevista na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012) e distinta de categorias de transporte público individual em motocicletas, como o mototáxi.
“A norma federal que regulamenta o transporte individual privado de passageiros – e que estabelece os limites para a regulamentação pelos municípios – não faz distinção quanto ao tipo de veículo. É comum que a atividade seja desempenhada com automóveis, mas isso não significa que este seja o único modal permitido”, pontua.