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Craque da Seleção Brasileira, Neymar será intimado a depor, na condição de testemunha, no âmbito de uma operação da Polícia Civil do DF (PCDF). A investigação apura crimes de extorsão, agiotagem e lavagem de dinheiro e é conduzida pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF).
Três pessoas foram presas durante a operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (27).
O esquema investigado pela PCDF é supostamente comandado pelo empresário Eduardo Rodrigues Silva. Ele é conhecido em Brasília por ostentar uma rotina semelhante à de atletas que atuam em grandes clubes de futebol do mundo.
Eduardo Rodrigues Silva se apresenta como “Eduardo Joias” e teria uma empresa especializada no design de peças forjadas em ouro e diamantes. Ele é considerado foragido.
O empresário fez questão de publicar fotos com Neymar logo após entregar um colar de ouro branco, cravejado de diamantes, no qual o pingente foi desenhado no formato do nome do atacante.
De acordo com a nota fiscal, a peça custou R$ 106,4 mil. A nota fiscal foi emitida em nome de Neymar, em março de 2019, por uma das empresas investigadas por lavagem de dinheiro, sem a respectiva entrada da mercadoria ou matéria-prima para confeccioná-la.