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Tarcísio diz que governo de SP errou ao dizer que autismo pode deixar de existir

Crédito: Rogério Cassimiro/Governo do Estado do SP

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Nesta sexta-feira (10), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), admitiu que errou ao dizer que o Transtorno do Espectro Autista poderia “mudar de gravidade ou até mesmo deixar de existir” se fosse diagnosticado precocemente.
O posicionamento ocorre um dia depois de governador vetar um projeto de lei que previa validade indeterminada para o laudo de autismo. Na justificativa do veto, a área técnica da Secretaria da Saúde se posicionou contra a aprovação do projeto.
O projeto vetado pelo governador, de autoria do deputado estadual Paulo Correia Junior (PSD), prorrogava por prazo indeterminado laudos médicos que atestam o transtorno do espectro autista.
A decisão provocou a revolta do apresentador Marcos Mion, pai de um jovem de 17 anos que está no espectro autista.
Após admitir o erro, Tarcísio afirmou que o projeto será aperfeiçoado para incluir outros tipos de pessoas. “Para isso, vamos chamar a sociedade civil e entidades para discutir com responsabilidade o assunto e trabalhar para avançar com políticas públicas efetivas”, declarou. 

Eis a íntegra da declaração do governador de SP:

Erramos. É importante esclarecer que o entendimento do Governo de São Paulo é que o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é permanente e, portanto, os direitos serão definitivos. Falhamos ao deixar passar uma redação que não deixasse clara essa postura.

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Agora, vamos aperfeiçoar o projeto, ampliar e incluir outras deficiências neste laudo definitivo. Para isso, vamos chamar a sociedade civil e entidades para discutir com responsabilidade o assunto e trabalhar para avançar com políticas públicas efetivas.

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