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Um casal de pastores foi preso em Sorocaba, interior de São Paulo, por suspeita de usar igrejas para lavar dinheiro do tráfico de drogas da facção criminosa PCC. O esquema foi alvo de uma operação deflagrada ontem (14) pelo MP do Rio Grande do Norte com o apoio do MP-SP.
Eles foram presos em um condomínio de luxo. Segundo o MPSP, a dupla foi responsável por abrir 7 igrejas que seriam utilizadas para lavar o dinheiro da facção criminosa.
Os templos evangélicos do casal foram abertos nos estados de São Paulo e Rio Grande Norte.
Batizada como “Operação Plata”, a investigação apontou que o esquema teria movimentado mais de R$ 23 milhões.
Além das igrejas, a origem da quantia também foi “maquiada” por meio da compra de imóveis, fazendas e rebanhos bovinos.
Segundo a investigação do MP, o homem conhecido como “Pastor Junior” é irmão de um dos chefes do PCC, que tem o apelido de “Colorido” e está preso atualmente na Penitenciária Federal de Brasília.
De acordo com o MP do Rio Grande do Norte, o pastor é tido como braço-direito do irmão.
Segundo o site Metrópoles, as contas de luz da igreja na cidade do interior paulista estavam no nome do suposto chefe da fação criminosa.