Juliana Cristina da Silva foi condenada pela Justiça de São Paulo a quase 17 anos de prisão por ela atropelar e matar dois homens que pintavam uma ciclofaixa em 2015, na Avenida Luiz Dumont Villares, em Santana, na zona norte da capital paulista.
Na época, a Polícia Civil disse que ela tinha 0,85 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelo pulmão. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para ser considerado bêbado o motorista precisa marcar a partir de 0,05 no equipamento. Configura crime de trânsito e prisão em flagrante medidas a partir de 0,33 miligramas.
Juliana fugiu sem prestar socorro. Depois, bateu o veículo em uma árvore e fugiu mais uma vez. Foi alcançada por duas pessoas que chamaram a polícia.
A motorista atingiu os operários José Hairton de Andrade, de 53 anos, morto no local, e Raimundo Barbosa dos Santos, de 38 anos, que chegou a ser levado para a Santa Casa de Misericórdia, na região central, onde não resistiu aos ferimentos.
Segundo o G1, testemunhas relataram que ela dava muita risada. Os jurados consideraram que Juliana praticou o crime de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
O Ministério Púbico pediu a prisão, mas a justiça deu a Juliana Cristina da Silva o direito de responder em liberdade.