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Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Civil apreendeu a espingarda calibre 12 mm e a caminhonete usadas durante a chacina em um bar de Sinop, a 503 km de Cuiabá (MT). O material estava em uma obra no bairro Vila Verde, no município.
A tragédia em Sinop deixou sete pessoas mortas, entre elas, uma adolescente de 12 anos.
Os autores do crime, identificados como Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, mataram as vítimas por não aceitarem perder partidas de sinuca a dinheiro. A dupla está foragida.
As câmeras de segurança do bar registraram o momento da execução. Nas gravações, é possível ver quando Ezequias, de camiseta azul, armado com uma pistola, rende as pessoas e as leva para perto de uma parede.
Enquanto isso, Edgar, de camiseta listrada, pega uma espingarda, calibre 12 mm, na caminhonete estacionada em frente ao estabelecimento e volta atirando várias vezes.
A adolescente, depois de vários disparos, tenta correr para fora do estabelecimento. Ela e outro homem foram mortos com tiros nas costas, de acordo com a polícia.
Antes de fugirem na caminhonete, um dos suspeitos pega uma quantia de dinheiro que está em uma das mesas de sinuca, além de outros objetos.
Os assassinados foram identificadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). São eles:
- Larissa Frasao de Almeida, de 12 anos (filha de Getúlio, que também foi morto, e de Raquel Gomes de Almeida, que sobreviveu à chacina)
- Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos (pai de Larissa e marido de Raquel)
- Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos
- Adriano Balbinote, de 46 anos
- Josué Ramos Tenório, de 48 anos
- Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos
- Elizeu Santos da Silva, de 47 anos ( ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital).
Edgar participava de um jogo de sinuca contra Getúlio, um dos assassinados, e perdeu cerca de R$ 4 mil pela manhã.
No período da tarde, ele voltou na companhia de Ezequiel e desafiou Getúlio novamente. Eles jogaram mais algumas partidas e também perderam.
De acordo com o delegado do caso, Edgar ficou revoltado e, em seguida, deu um sinal para Ezequias, que rendeu todas as pessoas no local, enquanto o comparsa pegava uma espingarda no carro.